Prefeitura do Rio busca em Brasília recursos para combater a Covid-19

Publicado em 22/05/2020 - 11:27 | Atualizado
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O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, esteve nessa quinta-feira (21/05), em Brasília, a convite do presidente da República, Jair Bolsonaro, para tratar do combate ao novo coronavírus. Ele fez um balanço das ações que vêm sendo realizadas na capital fluminense, como o fato de o Rio ter conseguido comprar 806 respiradores na China, estar diminuindo a fila de espera por leitos e, inclusive, poder ceder 16 aparelhos ao governo estadual. Com isso, a Prefeitura, junto ao conselho médico-científico que a assessora, avaliará uma reabertura gradual de setores da economia.
– O presidente queria um panorama do Rio de Janeiro e dei a ele todos os detalhes. O Rio tem conselho científico e nunca fizemos lockdown total. Mantivemos a indústria trabalhando, como a da construção civil, de petróleo e gás, a siderúrgica, e os serviços como advocacia, contabilidade, engenharia, arquitetura. Nossos médicos e especialistas, aconselhando a Prefeitura, e os setores de comércio e serviços, sentaram e definiram um planejamento para reabertura escalonada, como em todo lugar do mundo -, afirmou o prefeito.
Crivella disse que isso só será possível, no entanto, com a continuação do trabalho feiro pela Prefeitura e com o apoio da população, que entendeu a importância de ficar em casa.
– No Rio, tivemos diminuição em 80% das aglomerações e também do trânsito de pessoas nas ruas e nos. Vislumbramos, no horizonte, sinais de que podemos voltar; e vamos voltar. Já abrimos 899 leitos para a Covid-19 em dois meses, nossa curva de contágio está decrescendo e  o Rio manteve o afastamento social nos setores de serviço que necessitam de dois metros de distância. Se Deus quiser, nos próximos dias, vamos começar a reabrir – explicou.
O prefeito lembrou que, na cidade do Rio, o que parou foram os serviços prestados onde há contato, proximidade entre as pessoas, como manicure, cabeleireiro, dentista. Ou seja, no comércio foi a grande paralisação, mantendo apenas o que era essencial.
Demandas feitas ao Governo Federal
Marcelo Crivella aproveitou a viagem a Brasília para reunir-se com o ministro da Advocacia-Geral da União, José Levi Mello, e com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. Na pauta estiveram assuntos como a negociação de dívida que o Ministério da Saúde tem com o Rio, cujos recursos estão retidos na Caixa Econômica Federal (CEF) desde Olimpíada de 2016, e também concessões que serão realizadas pelo Governo Federal.
– Todas as cidades do Brasil tiveram uma queda de arrecadação expressiva por causa da Covid-19. Para tentarmos resolver as pendências, buscamos uma mediação no Governo Federal agora que o Rio mais precisa – argumentou o prefeito.
Ele também pediu a habilitação de 335 leitos de UTI destinados a pacientes com coronavírus. Ela explicou que essa habilitação é fundamental para o funcionamento dos leitos e o socorro a mais vidas na cidade.
  • 22 de maio de 2020
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