Prefeitura vacina mais de 130 mil no dia D contra a gripe

Publicado em 04/05/2019 - 18:05 | Atualizado em 06/05/2019 - 14:35
Estudos mostram que a vacinação contra a influenza pode reduzir de 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonia, que é uma das complicações mais comuns da gripeVacinação contra a gripe - Arquivo / Prefeitura do Rio

No dia D de mobilização da Campanha de Vacinação contra a Influenza, 133.398 pessoas foram vacinadas neste sábado nos mais de 500 postos montados pela Prefeitura do Rio em toda a cidade. Desde o início da campanha, já foram aplicadas 617.885 doses da vacina contra a gripe, sendo 517.659 nos grupos prioritários da ação, o que corresponde a 31,4% de cobertura da população alvo. A campanha segue até o dia 31 de maio nas 232 unidades de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde), de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas.

A ação tem como objetivo vacinar aproximadamente 1,5 milhão de pessoas entre idosos, crianças de seis meses a 6 anos incompletos, gestantes, mulheres até 45 após o parto (é preciso apresentar comprovação), trabalhadores de saúde, portadores de doenças crônicas, professores da rede regular de ensino. Outros grupos também serão vacinados, tais como: portadores de doenças crônicas nas unidades de atenção primária (para estes é necessária apresentação de prescrição médica com a indicação ou algum documento que comprove a condição crônica da doença).

“A importância dessa campanha é  bloquear uma possível epidemia da influenza. Às vezes as pessoas deixam para se vacinar nos últimos dias, mas com a influenza a gente não pode brincar. Mesmo quem se vacinou ano passado tem que se vacinar este ano de novo. E é uma oportunidade também de retornar às unidades de Atenção Primária, levando a carteira de vacinação, para checar se as outras vacinas estão em dia. Quem se vacina não protege só a si, mas a sua família e às pessoas que estão próximas. É, sobretudo, um ato de cidadania”, disse a secretária municipal de Saúde, Beatriz Busch, que com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, abriu as atividades do dia D no posto montado na praça do Leme.

Estudos mostram que a vacinação contra a influenza pode reduzir de 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonia, que é uma das complicações mais comuns da gripe. No Brasil, a campanha acontece nos meses que antecedem o inverno – que é o período de maior incidência da influenza – para as pessoas mais vulneráveis às complicações da doença já estejam protegidas. A meta é vacinar 90% dos grupos alvo recomendados da campanha.

Seguindo a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), para a temporada 2019 a vacina influenza trivalente é composta por cepas dos três tipos de vírus da gripe mais circulantes no Hemisfério Sul e com mais possibilidades de causar quadros graves da doença. O esquema é recomendado conforme a idade do paciente: duas doses para crianças de seis meses a 8 anos de idade que nunca tenham sido vacinadas contra a gripe; e dose única para pacientes a partir de 9 anos. Para quem faz parte dos grupos alvo, é preciso atualização da dose anualmente, em virtude das mudanças de cepas dos vírus influenza.

Para pessoas que tenham apresentado febre recente, recomenda-se adiar a vacinação até que o estado de saúde melhore. Portadores de doenças neurológicas e síndrome Guillain-Barré devem consultar um médico antes de tomar a vacina e seguir suas orientações. Já pessoas com história de alergia grave e prévia a ovo ou a algum outro componente da vacina não devem se vacinar.

  • 4 de maio de 2019
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