Seconserva conclui demolição de cinco prédios que estavam sob risco na Muzema

Publicado em 09/07/2019 - 09:17 | Atualizado em 09/07/2019 - 11:51
Prefeitura concluiu em 60 dias o trabalho de demolição de 5 edifícios construídos irregularmente na Muzema e que apresentavam risco de cair. Foto: Fotos Paulo Sérgio/Prefeitura do RioPrefeitura concluiu em 60 dias o trabalho de demolição de 5 edifícios construídos irregularmente na Muzema e que apresentavam risco de cair. Foto: Fotos Paulo Sérgio/Prefeitura do Rio

A Secretaria municipal de Conservação (Seconserva), por meio da Coordenadoria Geral de Operações Especiais (CGOE), finalizou a demolição de mais dois prédios no Condomínio Figueiras do Itanhangá, na Estrada de Jacarepaguá 370, na Muzema. Ao todo, cinco construções com risco de colapso estrutural já foram demolidas pelo município desde o acidente de 12 de abril deste ano, quando dois edifícios construídos irregularmente desabaram e causaram a morte de 23 pessoas.

Laudo da Defesa Civil municipal realizado após o incidente apontou que essas construções tinham risco iminente de colapso e deveriam ser demolidas imediatamente. Os trabalhos foram iniciados no dia 24 de abril, quando a Conservação executou em um único dia, com auxílio de máquinas, a demolição do prédio de três andares que estava em construção no lote 93-A.

Parque servirá de memória da tragédia

Em registro do dia 8 de maio, operários da Seconserva trabalham na demolição de um prédio na Muzema. Foto: Paulo Sérgio / Prefeitura do Rio

Em seguida, no dia 27 de maio, foi concluída a demolição do prédio localizado no lote 92. O prédio vermelho de oito andares foi demolido inicialmente de forma manual, por conta da altura, buscando assim afastar o risco de abalo estrutural em outras construções no entorno.

Os serviços foram finalizados em 60 dias, envolvendo 60 trabalhadores de diversos órgãos municipais. O entulho gerado não será retirado do local. Ao término das demolições, o município implantará um parque na região da Muzema em homenagem às vítimas do acidente. Além de recuperar a vocação do local para uma Área de Preservação Ambiental, o memorial também impedirá a construção de novos prédios irregulares na comunidade.

  • 9 de julho de 2019
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