Sinal verde para táxis executivos mais modernos e menos poluentes no Rio de Janeiro

Publicado em 22/07/2019 - 15:11 | Atualizado em 23/07/2019 - 08:07
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Profissionais das cinco maiores cooperativas de táxis executivos do Rio de Janeiro prestigiaram a assinatura do decreto no Palácio Guanabara. Foto: Marcelo Piu/Prefeitura do Rio

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, assinou nesta segunda-feira, 22 de julho,  no Palácio da Cidade, decreto que altera a motorização dos veículos aceitos na categoria Táxi Executivo no município.  O novo texto altera o artigo 17 do decreto 38.242/13, determinando motorização mínima de 1.400 cilindradas para a classe de automóveis do segmento.

De acordo com o decreto, “o serviço de táxi executivo ou especial deverá dispor de veículo motorização mínima de 1.400 cilindradas a partir de 108 cv ou mínima de 1.400 cilindradas – turbo”. A alteração do tipo de motor tem como objetivo reduzir a poluição da atmosfera, além de possibilitar aos profissionais a compra de veículos com melhor custo-benefício, devido à redução no consumo de combustível e a garantia de utilização pelos passageiros de carros mais modernos, menos poluentes, mais potentes, com maior qualidade e conforto. O ajuste na lei  também amplia as opções de compra de veículos de qualquer montadora do país.

 

– Eu acho que um ato como esse, nesse momento, é uma maneira de homenagear uma categoria tão sofrida e que presta serviços tão relevantes para a cidade. Podem ter certeza que nós atenderemos tudo que vocês precisarem – afirmou Crivella.

 

Integrantes das cinco maiores cooperativas de táxis do município, que atendem aeroportos, rodoviária e Porto do Rio, prestigiaram o evento. Vlamir  Silva Rodrigues Costa, diretor da cooperativa Transcoopass, elogiou a iniciativa da Prefeitura.

 

 

 

Vlamir Costa, diretor da Transcoopass. “Decreto abre  leque de opções para compra de carros junto a todas as montadoras do país, gerando mais lucro para os taxistas e proteção para o meio ambiente”. Foto: Marcelo Piu/ Prefeitura do Rio de Janeiro

 

 

– Hoje, com a as cilindradas limitadas acima de 1.800, ficamos reféns de apenas duas montadoras (Fiat e Chevrolet), nas linhas Spin e Línea. Com a flexibilização de motorização, vamos poder comprar automóveis com mais  tecnologia de ponta, refletindo positivamente, não só no acabamento, mas também na economia, pois veículos mais modernos, são sinônimos de mais potência e menos poluição sonora e do ar – afirmou Vlamir.

 

Para Júlio Ramalho, presidente da Coopatur, a nova medida deixará os táxis executivos do Rio equivalentes aos da mesma categoria em todo o mundo.

–  Atualmente, cerca de 300 taxistas rodam como executivos no Rio. Já chegamos a 1,3 mil no passado. Por conta da falta de flexibilização da motorização, a maior parte desistiu de atuar como executivo.  Agora vamos ampliar novamente esse tipo de serviço – adiantou Júlio.

Na justificativa para a implementação da nova motorização dos veículos, foram citadas recentes pesquisas feitas pela indústria automotiva, que apontam a adoção de novas tecnologias nos veículos como garantia de  maior segurança aos passageiros.  Já o menor consumo de combustível obedece ao chamado conceito de “downsizing” (maior potência e menos uso de combustíveis).
Os carros turbos compensam a perda de cilindradas, pois os motores funcionam com mais ar na geração de potência. A ampliação do leque de opções para a aquisição de veículos, também permite a compra de carros híbridos, que têm um motor de combustão interna, normalmente a gasolina, e um elétrico, que permite manter o motor de combustão funcionando a baixas rotações, ou em certos momentos não funcionando. Isso reduz o consumo de combustível e, consequentemente, a emissão de poluentes.

  • 22 de julho de 2019
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