Prefeito Eduardo Paes visita obras do ‘Cada Favela, uma Floresta’, na Maré

Publicado em 29/03/2024 - 19:40 | Atualizado em 29/03/2024 - 20:09
O Parque Ecológico da Maré - Marcos de Paula / Prefeitura do Rio

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e a secretária de Meio Ambiente e Clima (SMAC), Tainá de Paula, visitaram nesta sexta-feira (29/03) as obras do Cada Favela, uma Floresta, no Complexo da Maré, na Zona Norte. A iniciativa reúne uma série de programas municipais com o objetivo de requalificar a área a partir do Parque Ecológico da Maré, por meio de projetos que têm em seus pilares segurança alimentar, geração de emprego e renda, reforço da cobertura vegetal, combate às ilhas de calor e promoção de lazer. As ações vão beneficiar 20 favelas e gerar melhorias no microclima e na qualidade do ar e da água.

O objetivo da visita foi acompanhar a evolução das atividades do Cada Favela, uma Floresta, que é voltado à preservação e à conscientização ambiental.

– Que bom que estamos começando a obra, é muito legal. A gente precisa trazer mais projeto para cá. Agora, a manutenção é o desafio. Precisa ter a participação popular, mas é obrigação da Prefeitura conservar. Esse projeto vai ser transformador para a Maré – disse o prefeito Eduardo Paes.

Os programas incluídos no Cada Favela, uma Floresta são: Praças da Primeira Infância, Guardiões dos Rios, Hortas Cariocas e Cozinhas Sustentáveis. O projeto busca fomentar um espaço ecologicamente correto, com foco na construção de florestas e na restauração ambiental de comunidades.

Com o Cada Favela, uma Floresta será possível prevenir e controlar a ocupação em áreas de risco e recuperar áreas degradadas.

– A ideia do programa é realizar a recuperação ambiental de diversas favelas e periferias do Rio, em parceria com secretarias, como a de habitação. A gente vai iniciar um processo de recuperação e implantação de novas hortas comunitárias e cozinhas sustentáveis. Tem também a criação de praças e áreas para a primeira infância, espaços voltados a esse público que muitas vezes não tem onde brincar e, muito menos, acessar uma unidade de conservação. Somente aqui, no Parque Ecológico da Maré, são investidos R$ 2,5 milhões na recuperação das áreas de manguezal e de arborização. Sem dúvida alguma, o pulmão verde da favela volta a crescer, e finalmente a gente vai conseguir construir uma agenda ambiental para as favelas, do jeito que a gente precisa – afirmou Tainá de Paula.

Durante a visita, a secretária anunciou que será lançado o edital de convocação do Conselho Gestor do Parque Ecológico da Maré. O objetivo é contar com a participação de moradores na gestão da unidade.

 

Saiba mais sobre os programas:

Praças da Primeira Infância – Corresponde a 6.350 metros quadrados de intervenção na área do Parque Ecológico da Maré, com previsão de recuperação de pisos e caminhos existentes, novo paisagismo, implantação de novos equipamentos de ginástica e musculação, novos brinquedos e equipamentos infantis para todas as faixas etárias da primeira infância.

 

Guardiões dos Rios – Educação ambiental e manutenção de rios da cidade com o objetivo de evitar e diminuir os processos de assoreamento e acúmulo de resíduos sólidos. O programa conta com equipes de agentes ambientais.

 

Hortas cariocas – Estimula a produção ecológica consciente e combate a insegurança alimentar com possibilidade de geração de renda.

 

Cozinhas Sustentáveis – Incentiva o consumo consciente em uma ação conjunta para o programa Hortas. Na Maré, a obra inicial tem o objetivo de reformar a edificação existente, adaptando seu uso ao conceito de cozinha.

  • 29 de março de 2024
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