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Comlurb debate reaproveitamento de resíduos e insegurança alimentar em workshop virtual
Publicado em 20/10/2021 - 07:44 | Atualizado
A Comlurb promoveu, nesta terça-feira (19/10), o Workshop “Rio de Janeiro Sustentável: Reaproveitamento e Valorização dos Resíduos Orgânicos sob a Perspectiva da Economia Circular”, com o objetivo de debater temas ligados ao combate à insegurança alimentar na Cidade do Rio em tempos de pandemia. Tendo em vista os protocolos de distanciamento social, ainda necessários, o evento foi 100% Online e as palestras estão disponibilizadas no canal da Comlurb no Youtube. O presidente Flávio Lopes fez a abertura do evento e apontou os caminhos para ampliar a sustentabilidade na Cidade do Rio de Janeiro.
– Nós temos um desafio de mudar a nossa cidade de patamar, e a Comlurb será protagonista nas discussões sobre reaproveitamento dos resíduos gerados, não só os orgânicos, mas todos eles. Esse fórum é de grande valia e coloca em tema uma discussão de ideias extremamente importante. Fico feliz de ter participado de um encontro com tanta gente gabaritada. Outros virão – anunciou Flávio Lopes.
Biólogo da Comlurb e mestrando em engenharia ambiental na UFRJ, Jorge Tonnera tem uma série de trabalhos desenvolvidos na companhia, entre eles o incentivo ao uso das composteiras domésticas, inclusive com o lançamento de um manual com o passo a passo para a sua utilização.
– A gente está passando por um momento difícil, com mais da metade das pessoas não sabendo se vão comer amanhã. Grita forte a necessidade de recuperar alimentos. Dentro desta realidade de laboratório vivo, fizemos um trabalho de compostagem comunitário muito eficaz em Santa Teresa, em que um dos objetivos é testar, junto com a população, a obtenção de resultados para aperfeiçoar os sistemas, além de mostrar que é possível e viável o uso de tecnologias em espaços públicos, perto dos moradores, ou dentro de casa – afirmou Jorge Tonnera.
No contexto global da cadeia de produção e exportação de alimentos, o Brasil tem papel de protagonismo, sendo considerado como o “celeiro do mundo”. Entretanto, no ano de 2020 mais da metade da população brasileira enfrentou algum grau de insegurança alimentar, inclusive a fome – cenário agravado pela atual pandemia do coronavírus, na qual, em determinado momento, o país chegou a liderar o ranking mundial de mortes por Covid-19. Em contraste, o Brasil se destaca como um dos países que mais desperdiçam alimentos e geram resíduos orgânicos no mundo e, consequentemente, enorme quantidade de emissões de gases de efeito estufa (GEE).
Durante o workshop, que contou com a mediação do gerente do Ecoparque do Caju, J. Emídio de Araújo Neto, o professor, pesquisador e engenheiro da Comlurb, José Henrique Penido, lembrou a participação da companhia em diversos congressos sobre compostagem, e garantiu que o tema tem grande espaço para crescimento, como forma de minimizar os impactos da insegurança alimentar entre os cariocas. Já a gerente do Centro de Pesquisas Aplicadas da Companhia, Bianca Quintaes, mostrou o estudo gravimétrico coordenado por ela que mapeia o desperdício de alimentos no Brasil. Marco Miguel, diretor adjunto do Instituto de Microbiologia Paulo de Góes da UFRJ, representou a academia e ressaltou a importância da participação das universidades nas discussões acerca do reaproveitamento de alimentos, e como esse engajamento pode contribuir para uma melhor percepção da sociedade no tema.
– Colocar alunos em contato com essa cadeia de reaproveitamento e também de distribuição para as pessoas necessitadas dá uma visão social que certamente vai mudar a percepção deles. Outro ponto é o retorno para a sociedade. Quando se tem instituições como UFRJ e Comlurb participando de tudo isso, os cidadãos enxergam o retorno dos impostos pagos – mostrou Marco Miguel.
Diante desse panorama adverso, a Comlurb assume seu compromisso socioambiental frente à cidade do Rio e estimula os debates que contribuem com a construção de soluções necessárias para a redução do desperdício de alimentos, valorização dos resíduos orgânicos e mitigação das emissões de gases de efeito estufa. Neste sentido, a Companhia tem sido pioneira na busca por inovação e desenvolvimento de tecnologia de processos de tratamento e recuperação de recursos dos resíduos orgânicos a partir de soluções baseadas na natureza (SbN), como as biotecnologias de metanização e compostagem.
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