Programa Ambulante Legal: Mais 150 crachás são entregues para vendedores da Zona Oeste

Publicado em 05/03/2020 - 18:07 | Atualizado em 05/03/2020 - 22:41

A Prefeitura do Rio de Janeiro entregou, nesta quinta-feira (5/3), mais 150 crachás de identificação do Programa Ambulante Legal. O evento, que ocorreu na Cidade das Artes, reuniu titulares de licenças para comércio ambulante que atuam em nove bairros da cidade: Bangu, Santa Cruz, Campo Grande, Realengo, Padre Miguel, Paciência, Sepetiba, Cosmos e Deodoro.

Os documentos foram entregues pelo subsecretário de Licenciamento, Fiscalização e Controle Urbano, Carlos Guerra.

– Peço que os senhores não deem dinheiro ou qualquer tipo de favorecimento a quem venha tentar tirá-los de seus pontos fixos. Os senhores hoje tem licença e ela dá garantia ao seu local. Se, por acaso, algum de vocês vier a sofrer pressão de alguém que queira cobrar por aluguel de espaço físico, basta ligar para 1746 que a Guarda Municipal vai lá para resolver o problema – falou Carlos Guerra durante a cerimônia de entrega dos crachás.

Mais de 8 mil crachás distribuídos

O programa já alcançou 137 bairros na cidade e distribuiu 8.330 crachás com QR code, código de barras bidimensional de resposta rápida que permite não só à fiscalização, mas também a população acessar informações como o nome, o número de inscrição e as mercadorias que o ambulante está autorizado a comercializar. Além disso, por meio da tecnologia, também é possível verificar o local em que aquele ambulante pode atuar na cidade, respeitando o ordenamento urbano.

Tranquilidade para trabalhar

Ambulante há 18 anos, o senhor José Azevedo, que vende bebidas na Travessa Vitor Dumas, em Santa Cruz, comemorou a aquisição do crachá. Para ele, estar licenciado significa paz para trabalhar.

– O importante é respeitar a lei. Com esta licença, não corro risco de perder mercadoria ou chegar alguém e me tirar do meu ponto – disse o ambulante de 72 anos.

José Azevedo trabalha como ambulante desde 2002. Foto: Marcelo Piu / Prefeitura do Rio
José Azevedo trabalha como ambulante desde 2002. Foto: Marcelo Piu / Prefeitura do Rio

Gilberto Monteiro, de 60 anos, também é ambulante em Santa Cruz. Vendedor de balas e bebidas na Rua Dom João VI, ele considera o crachá uma grande conquista.

– A gente pode trabalhar com tranquilidade. Tudo o que a gente deseja é estar correto. Sou ambulante há muitos anos e sei como é difícil não estar legalizado. Estou feliz de ter conseguido o meu crachá – falou.

Gilberto Monteiro vende balas e bebidas em Santa Cruz. Foto: Marcelo Piu / Prefeitura do Rio
Gilberto Monteiro vende balas e bebidas em Santa Cruz. Foto: Marcelo Piu / Prefeitura do Rio

Programa facilita identificação dos ambulantes

Lançado em agosto de 2018, o Ambulante Legal tem o objetivo de organizar e facilitar a identificação dos ambulantes autorizados a trabalhar na cidade, propondo, inclusive, a implantação de políticas públicas de qualificação profissional aos trabalhadores. O programa também observa o comércio da região, de forma que a organização dos ambulantes não cause qualquer prejuízo ou conflito com o comércio estabelecido no local.

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