Prefeitura fiscaliza camelódromos da Rocinha e da Uruguaiana

Publicado em 05/05/2020 - 16:43 | Atualizado
Agentes da Seop fazem operação na Uruguaiana. Foto: Divulgação / SeopAgentes da Seop fazem operação na Uruguaiana. Foto: Divulgação / Seop
A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), montou, nesta terça-feira, 05/05, uma ação conjunta para fiscalizar o comércio na Rocinha, na Zona Sul, e na Uruguaiana, no Centro da cidade. Os alvos foram os camelódromos dos bairros, entre outros estabelecimentos e ambulantes no entorno.

Na parte da tarde, a fiscalização segue para a orla de Copacabana, Leme, Ipanema e Leblon, na Zona Sul. O objetivo é verificar o cumprimento do decreto municipal de enfrentamento à pandemia de Covid-19 que estabelece restrições às atividades comerciais, a fim de evitar aglomerações e, assim, a propagação do vírus.

Além de orientarem lojistas e ambulantes a encerrarem as suas atividades, os agentes municipais verificam se os estabelecimentos autorizados a funcionar (classificados como essenciais pelo decreto) estão adotando medidas sanitárias adequadas e cuidados para evitar a aglomeração de pessoas. Entre eles, estão supermercados e hortifrútis, padarias (sem consumo no local) e pet shops, com horários especiais de funcionamento.

Acumulado – Iniciadas em 18 de março, as ações diárias integradas pela Seop com foco no comércio resultaram no fechamento de 6.171 estabelecimentos dos 8.826 visitados até esta segunda (04/05).

Órgãos – A força-tarefa conta com efetivos da Subsecretaria de Operações (Subop) da Seop; Guarda Municipal; Subsecretaria de Licenciamento, Fiscalização e Controle Urbano, vinculada à Secretaria Municipal de Fazenda; Subsecretaria de Vigilância Sanitária, que integra a Secretaria Municipal de Saúde; e Comlurb, além da Polícia Militar, quando necessário.


Disk Aglomeração chega 4,5 mil atendimentos


Outra frente de fiscalização coordenada pela Seop, o Disk Aglomeração atendeu 4.511 ocorrências, de 31 de março a 4 de maio. Os bairros mais demandados, até ontem, foram: Campo Grande, Bangu, Realengo, Santa Cruz, Taquara, Barra da Tijuca, Centro, Copacabana, Tijuca e Jacarepaguá.

O serviço funciona, principalmente, com base em chamados feitos à Central 1746, e a maioria dos atendimentos é para dispersar grupos de pessoas em estabelecimentos essenciais e áreas públicas.
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