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Vigilância Sanitária orienta sobre alimentos que estarão à mesa na Páscoa
Publicado em 16/04/2019 - 16:11 | Atualizado em 16/04/2019 - 16:17- Início/
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- Vigilância Sanitária orienta sobre alimentos que estarão à mesa na Páscoa

Depois das inspeções prévias que passaram por 69 estabelecimentos conferindo as condições de higiene e a qualidade do bacalhau, frutos do mar, pescado em geral e chocolates, entre outros produtos procurados nesta época da Semana Santa, a Subsecretaria de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses da Prefeitura do Rio iniciou nesta terça-feira, 16, as ações de orientação ao consumidor, reforçando com o comércio normas a serem seguidas. Uma equipe de 12 fiscais da Coordenação de Alimentos do órgão que é vinculado à Secretaria Municipal de Saúde percorreu os nove boxes do Mercado do Produtor da Barra da Tijuca alertando para os principais aspectos a serem observados na hora da compra do pescado fresco. Coordenadora de Alimentos da Vigilância, a médica-veterinária Aline Borges reforça dicas básicas que atestam a qualidade do produto e ajudam a prevenir os riscos à saúde da população.
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– Os olhos têm que ocupar toda a órbita, com as guelras avermelhadas, as escamas com aderência e a textura firme. Outro fator é o ventre. Só compre peixes com o ventre íntegro, pois quando se rompe é um alerta de estágio avançado de alteração. Já o camarão tem que estar inteiro, não pode ser vendido descascado e sem cabeça, isso é proibido. Verifique se há manchas negras na cabeça e no corpo, o que é mais sinais de alteração. Para os moluscos bivalves, como mexilhão e vongole, as valvas devem estar cerradas. As abertas denunciam que o molusco morreu e tem alteração. Para a segurança, o ideal é comprar em locais de confiança e nunca levar produtos sem rotulagem, que contém a procedência, validade e outras informações fundamentais para evitar riscos – ensina Aline Borges.
APREENSÕES DURANTE AS INSPEÇÕES
Nas vistorias prévias iniciadas em 27 de março e que passaram por 69 estabelecimentos, os fiscais aplicaram 49 infrações (a maioria, por falta de higiene e armazenamento e comercialização inadequada) e descartaram 1.300 quilos de produtos, como brownie sem identificação, pescado com consistência e odor alterados, bacalhau com vermelhão e desfiado fora da refrigeração e alimentos expostos descongelados. Ao todo, foram emitidos 56 termos de intimação com os prazos e as exigências a serem cumpridas para a adequação dos serviços, como bancadas de exposição de alimentos, manutenção do sistema de climatização e reparos em rede elétrica e estruturas físicas. Um estabelecimento de venda de frios foi interditado no Centro e outros seis tiveram parte dos equipamentos e algumas áreas interditadas, notificados sobre as medidas que devem adotar para a desinterdição. As equipes conferiram ainda o pescado salgado seco na comercialização, com dicas para o consumidor identificar o que realmente é bacalhau.
– Nas inspeções de rotina atuamos com atenção voltada ao pescado, chocolates e, em especial, ao bacalhau, para minimizar os riscos à saúde do consumidor. E agora seguimos com as orientações para evitar a compra de gato por lebre – diz Aline.

A coordenadora de Alimentos ressalta que a qualidade do pescado depende, exclusivamente, da adoção de boas práticas em todas as etapas da produção: pesca, espécie do pescado, limpeza, método de salga, controle da temperatura e umidade durante o armazenamento, transporte, distribuição e ainda a avaliação constante das características normais do produto. Para tanto, a Vigilância do Rio vem priorizando as orientações aos comerciantes sobre a importância de observar e cumprir critérios definidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e oMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
– O comerciante deve seguir os protocolos dos órgãos reguladores e o consumidor tem que estar atento à higiene dos estabelecimentos e conferir o rótulo de cada produto, onde há informações importantíssimas, como procedência, validade e temperatura de armazenamento. Já a Vigilância,mais do que fiscalizar, atua na prevenção dos riscos à saúde pública. Para isso, ampliamos as orientações, triplicamos as capacitações e intensificamos as prévias em eventos diferenciados, como o Carnaval e a própria Semana Santa. Essa estratégia trouxe resultados muito positivos, e nos permitiu avançar na redução de riscos – comemora Márcia Rolim, subsecretária de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses, recomendando à população que denuncie qualquer irregularidade ao 1746, Central de Atendimento da Prefeitura.
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