Categoria:
Técnicos da Vigilância Sanitária dão dicas de como identificar bacalhau de verdade
Publicado em 15/04/2019 - 11:20 | Atualizado em 16/04/2019 - 16:13
O pescado salgado seco é elaborado com peixe limpo, eviscerado, com ou sem cabeça e tratado pelo sal (cloreto de sódio). Nessas características, existem cinco espécies comumente comercializados, mas apenas duas delas consideradas bacalhau: o gadus morhua (Cod) e o gadus macrocephalus.
LEIA TAMBÉM: Vigilância Sanitária intensifica inspeções para Semana Santa
Veja como identificar:
Gadus morhua (Cod) – É o bacalhau do Atlântico Norte, também conhecido no Brasil como bacalhau do Porto ou Porto Morhua. Normalmente é feito do peixe maior, mais largo e com postas mais altas, apesentando coloração palha e uniforme, quando salgado e seco.
Gadus macrocephalus – É o bacalhau do Pacífico, conhecido como bacalhau Portinho ou Codinho. É muito semelhante ao primeiro, mas não se desmancha em lascas. É fibroso e não tem o mesmo paladar.
As demais espécies de pescado salgado seco são saithe, ling e zarbo.
Saithe – Tem musculatura mais escura e sabor mais forte.
Ling – É bem claro e mais estreito que os demais. Tem um bom corte e é muito apreciado no Brasil.
Zarbo – Mais popular e geralmente menor que as demais espécies, com lascas mais duras.
O que deve ser observado por comerciantes e consumidores
As medidas começam na distribuição dos produtos, que não devem ser recebidos se apresentarem alterações.
Na coloração – Manchas rosadas ou vermelhas ou pontuações de tonalidade marrom, indicativo de contaminação por bactérias e/ou fungos e de excesso de umidade.
Na textura – Peças amolecidas e/ou limosas, indicando aumento de umidade e proliferação de bactérias deteriorantes, nem sempre visível, mas perceptível ao tato.
No odor – Cheiro estranho que indica contaminação e/ou início de putrefação.
No aspecto em geral – Presença de corpo estranho (larvas ou outras contaminações físicas).
Na manutenção e armazenagem, é fundamental:
1- Respeitar a temperatura de conservação e validade informada pelo fornecedor, assim como a recomendação quanto ao empilhamento.
2- Promover a adequada circulação de ar.
3- Monitorar as características sensoriais do produto e condições ideais de embalagem e legibilidade dos dizeres de rotulagem.
No fracionamento, as principais recomendações são:
1- Usar utensílios e superfícies limpos e em bom estado de conservação, em área específica, protegida, com estrutura de fácil higienização e com pia para lavagem de mãos abastecida de sabão e toalha descartável.
2- Adotar procedimentos e frequência da limpeza da área, utensílios e superfícies previamente estabelecidos.
3- Avaliar frequentemente as características normais de rotina, conferindo o prazo de validade.
4- Não adicionar sal.
5- Manipular de forma higiênica, mantendo funcionários devidamente uniformizados.
6- Usar embalagens de material inócuo, descartável, íntegras e limpas, acondicionadas em local apropriado, separadas de material de limpeza e outros produtos contaminantes.
7- Conferir a embalagem, dados de rotulagem quanto à denominação de venda do produto, tipo do pescado, estabelecimento de origem, peso líquido, data de embalagem, prazo de validade, forma de conservação, informação nutricional e preço.
Sobre a exposição para a venda, é preciso:
1- Organizar os produtos para evitar perdas e quebras.
2- Manter o ambiente seco, frio, limpo, organizado e protegido de vetores e/ou pragas.
3- Usar superfície lisa, atóxica, impermeável e limpa.
4- Usar quantidade nunca superior à demanda diária, buscando repor o máximo de vezes possível ao dia para minimizar a exposição do produto à temperatura ambiente.
5- Respeitar as características sensoriais normais e temperatura recomendadas pelo fabricante.
6- Não adicionar sal.
7- Disponibilizar os dados de rotulagem do produto e espécie de pescado exposta.
Os fornecedores devem:
1- Estar devidamente licenciado em órgão sanitário.
2- Utilizar veículo de transporte com licenciamento sanitário e em boas condições de higiene.
3- Respeitar a manutenção da temperatura e validade indicada pelo fabricante.
4- Manter o produto em boas condições de embalagem.
5- Entregar somente produto dentro de suas características normais.
6- Manter a rotulagem legível, com dados mínimos sobre importador e país de origem; reembalador ou fracionador; registro no Ministério da Agricultura (SIF); data de fabricação e validade; modo de conservação e o nome científico da espécie utilizada.
Notícias
Super Centro Carioca de Saúde chega a dois milhões de procedimentos realizados
24 de abril de 2025Prefeitura inicia obras de moradia e de duas clínicas da família na cidade
22 de abril de 2025Maternidade da Rocinha completa um ano com 219 bebês nascidos
20 de abril de 2025Hospital da mulher Mariska Ribeiro, em Bangu, celebra a páscoa na UTI Neonatal
20 de abril de 2025Feriadão também vale para atualizar a caderneta de vacinação
18 de abril de 2025
CET-Rio anuncia as interdições programadas para a noite de quinta-feira (24/04)
24 de abril de 2025

Freguesia, na Ilha do Governador, recebe 164 atendimentos do CadMóvel Carioca
24 de abril de 2025
Super Centro Carioca de Saúde chega a dois milhões de procedimentos realizados
24 de abril de 2025
