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Rio tem uma das menores taxas de hospitalização desde o início da pandemia de Covid-19
Publicado em 01/10/2021 - 11:53 | Atualizado em 01/10/2021 - 11:56
A 39ª edição do Boletim Epidemiológico apresentou nesta sexta-feira (01/10), pela segunda semana seguida, o mapa de risco da cidade para transmissão da Covid-19 em sua totalidade na classificação amarela. Todas as 33 regiões administrativas (RAs) do município estão no estágio de atenção de risco moderado, no indicador que considera as internações e os óbitos.
Além desses dois índices, casos notificados por Covid-19 e os atendimentos na rede de urgência e emergência por síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave na capital também mantêm a tendência de queda sustentada. Como destaques do atual panorama estão a fila de espera zerada por leito de Covid-19 e uma das menores taxas de hospitalização desde o início da pandemia.
– Nosso foco, agora, é a retomada da economia. Com a diminuição dos casos e dos óbitos (por Covid-19), a gente pode voltar a fazer com que a nossa rede municipal de saúde funcione com mais tranquilidade. Claro que, com algum grau de restrição, já vivemos na cidade uma situação completamente diferente daquela que passamos desde o começo da pandemia – disse o prefeito do Rio, Eduardo Paes, durante a divulgação do documento, no Centro de Operações e Resiliência (COR), na Cidade Nova.
Em seguida, o prefeito elogiou a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, que reestabeleceu o decreto municipal do Rio que exige o comprovante de vacinação da Covid-19 para a entrada em determinados locais e estabelecimentos. Na quarta-feira, o decreto havia sido suspenso, após um Habeas Corpus coletivo expedido pelo desembargador Paulo Rangel, do Tribunal de Justiça fluminense.
– Reitero meu agradecimento à decisão importante tomada pelo presidente do STF, que garantiu mais uma vez o direito individual e coletivo à saúde pública. Não custa lembrar: regras são estabelecidas para a convivência em sociedade. Não se fuma em lugar fechado, é obrigatório o uso de cinto de segurança e ninguém acha que isso é supressão dos direitos individuais. O comprovante de vacinação é a garantia que temos de evitar mortes e proteger os turistas que vierem ao Rio e os cariocas – ressaltou o prefeito carioca.

O 39º boletim mostrou que, desde março de 2020, o Município do Rio totalizou 483.108 casos de Covid-19, com 33.919 óbitos. Em 2021, são 267.308 casos e 14.853 mortes. A taxa de letalidade deste ano está em 5,6%, contra 8,8% em 2020; e a de mortalidade, em 223 a cada 100 mil habitantes, contra 286,2/100 mil no ano passado. A incidência da doença é de 4.012,8/100 mil, quando em 2020 era de 3.239,6/100 mil.
Dose de reforço em trabalhadores da Saúde
A Prefeitura do Rio iniciou nesta sexta-feira a aplicação da dose de reforço (DR) da vacina contra a Covid-19 em trabalhadores da Saúde, após recomendação do Ministério da Saúde. Até fevereiro de 2022, os profissionais que receberam a aplicação da segunda dose (D2) da vacina seguirão um calendário escalonado por idade e prazo.
Entre 1 e 9 de outubro, os trabalhadores da Saúde com 60 anos ou mais e que tomaram a D2 há pelo menos três meses são os convocados. De 13 a 18 de outubro; receberão a DR aqueles que tomaram a D2 em fevereiro; de 18 a 23 de outubro, os imunizados em março; e de 25 a 30 de outubro, os que completaram o esquema vacinal em abril. Novembro será reservado a quem se vacinou em maio; e dezembro, em junho. Já 2022, em janeiro, começa com a convocação dos trabalhadores da Saúde que tomaram a D2 em julho; e finalmente em fevereiro do ano que vem, pessoas desse grupo que se imunizaram em agosto de 2021.
Vacinação
Nesta sexta-feira (1) e no sábado (2), podem receber a primeira dose (D1) da vacina contra a Covid todos os cariocas com 12 anos ou mais; e a segunda (D2), para quem tem a data marcada. Já a dose de reforço (DR) está disponível para idosos a partir de 79 anos na sexta; e a partir de 78 anos no sábado; além de pessoas com alto grau de imunossupressão com 12 anos ou mais em ambos os dias.
Até a última quinta-feira (30/09), 5.610.763 pessoas haviam tomado a D1 de CoronaVac, AstraZeneca ou Pfizer, e outras 139.810 receberam o imunizante da Janssen, que tem o esquema vacinal de dose única (DU). Esse total representa 99,2% da população carioca elegível para a vacinação (a partir de 12 anos) com a imunização iniciada ou concluída. Entre as pessoas que seguem o esquema vacinal de duas doses, 3.619.340 já receberam a D2, o equivalente a 65% da população elegível com a imunização completa. As doses de reforço (DR) em idosos já somam 139.225 aplicações.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS-Rio) disponibiliza mais de 280 pontos de vacinação em toda a cidade, que funcionam de segunda-feira a sábado, para facilitar o acesso da população à vacina. A lista desses pontos, seus horários de funcionamento, o calendário de vacinação e outras informações estão disponíveis em coronavirus.rio/vacina e nas redes sociais da SMS e da Prefeitura do Rio.
A vacinação em domicílio está disponível para idosos acamados (DR) e PcD com 12 anos ou mais e pode ser solicitada pelo site coronavirus.rio/vacinacaoemdomicilio ou pelo WhatsApp (21) 97620-6472 (canal de atendimento de segunda a sexta-feira, de 9h a 16h). O prazo para o agendamento é de 30 dias.
Eventos-teste
Entre os dez eventos-teste já autorizados pelo Instituto Municipal de Vigilância Sanitária (Ivisa), cinco foram jogos de futebol realizados entre 15 e 27 de setembro. Flamengo, Vasco e Botafogo sediaram suas partidas nos estádios do Maracanã, São Januário e Engenhão mediante a apresentação de protocolos de medidas sanitárias validados pelo Ivisa, com a obrigatoriedade de o público estar vacinado e testado.
Já no acesso aos estádios, de um total de cerca de 39 mil torcedores nos cinco jogos, 147 testaram positivo para a Covid-19 e não puderam ingressar para assistir às partidas. Esse número foi o equivalente a, no máximo, 1,1% de cada jogo.
Depois dos eventos, coube à SMS monitorar as pessoas notificadas com sintomas gripais pelos 14 dias seguintes. O primeiro evento-teste realizado, a partida entre Flamengo e Grêmio no Maracanã, completou esse prazo na última quarta-feira (29). Entre o público presente, dez casos após o jogo, sendo nove suspeitos e um confirmado, foram acompanhados pelo órgão municipal durante o período de duas semanas.
Isso significa que, diante desse ambiente controlado, a taxa de incidência de casos suspeitos após evento-teste foi seis vezes menor do que a taxa do Município do Rio como um todo: enquanto a cidade registra uma taxa de incidência de 98,8/10 mil habitantes, na partida de futebol foi de apenas 15,5/10 mil habitantes.
Quanto ao perfil dos dez casos infectados, sendo pessoas comprovadamente vacinadas e autorizadas a ingressar no estádio do Maracanã, de acordo com o calendário previsto, todos eles apresentaram sintomas leves, nenhum tinha mais de 59 anos e nove eram homens. Outro dado de destaque é que, entre as pessoas desse grupo, quatro tinham completado seu esquema vacinal e seis tinham apenas a D1.
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