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Prefeitura testa taxistas para Covid-19
Publicado em 15/06/2020 - 16:47 | Atualizado em 15/06/2020 - 20:22- Início/
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- Prefeitura testa taxistas para Covid-19
A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, iniciou nesta segunda-feira, dia 15, a testagem de 5 mil taxistas em parceria com o aplicativo Taxi.Rio, desenvolvido pela IplanRJ. A proposta é que os profissionais, considerados essenciais e que trabalham expostos ao risco de contaminação pelo novo coronavírus, sejam testados numa operação montada no espaço do Sambódromo que vai durar durar 10 dias,sempre das 10h às 15h.
– A ideia é testar 500 taxistas por dias e ter condições que avaliar a situação sorológica destes profissionais. Estamos testando aqueles que mais rodaram, que mais ficaram expostos ao vírus. Depois dessa ação, poderemos ampliar para outras categorias profissionais. Assim, vamos acompanhando a população e qualificando as ações – avalia a coordenadora de Vigilância em Saúde, Patrícia Guttmann.
O serviço funciona como a vacinação drive-thru, sem que o motorista precise deixar o veículo e, assim, evitando aglomerações. Os profissionais foram selecionados a partir do critério de maior exposição, aferido pelo número de corridas realizadas por meio do aplicativo durante os meses de isolamento e restrição social (abril e maio). O resultado será enviado para o profissional por mensagem de texto.
– A prefeitura sempre esteve muito atenta aos cuidados com os taxistas. Já tivemos a vacina do sarampo e da gripe. E essa iniciativa agora foi excelente – comemora o taxista Marcelo André Ervati Spada, que é motorista profissional há 19 anos.
Até o momento, a rede municipal de Saúde realizou a coleta de 30.050 exames de swab para testes de PCR e 4.400 testes rápidos em pacientes internados, profissionais de saúde, profissionais de segurança, idosos de instituições de longa permanência (asilos), pessoas que trabalham nessas instituições e pessoas com doenças crônicas, maiores de 60 anos.
Além desses, a SMS realizou, em parceria com o IBOPE, a testagem de 3.200 moradores das comunidades da Maré, Rocinha, Cidade de Deus e Rio das Pedras, além de Campo Grande, Realengo. O trabalho de campo já foi feito pelas equipes de Saúde da Família que atuam nesses territórios. Atualmente, a ação, que tem parecer aprovado pela Plataforma Brasil, está em fase de análise de resultados para traçar o perfil da doença nessas regiões.