Hospital referência em saúde da mulher em Bangu é modelo de qualidade no serviço público

Publicado em 20/08/2019 - 15:03 | Atualizado em 20/08/2019 - 15:21
UTI neonatal do Hospital da Mulher Mariska Ribeiro. Foto: Nilo Ventura / Prefeitura do RioUTI neonatal do Hospital da Mulher Mariska Ribeiro. Foto: Nilo Ventura / Prefeitura do Rio

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, visitou nesta terça-feira, 20 de agosto, o Hospital da Mulher Mariska Ribeiro, em Bangu, na Zona Oeste. A unidade é referência no cuidado da saúde feminina, em especial para partos. Durante cerca de uma hora, Crivella ouviu médicos e pacientes, observou o trabalho na UTI neonatal e conversou com cerca de 50 estagiários de enfermagem que estavam em seu primeiro dia de atuação, alunos de 4° a 9° períodos de três faculdades.

– É uma unidade modelo, de referência e bem equipada com UTI neonatal, que recebe gestantes de risco. São mais de 40 cirurgias por mês, uma produção grande e importantíssima para a cidade. Quando assumimos o governo, o serviço de ginecologia estava praticamente desativado. Mudamos os contratos e reabrimos os leitos – afirmou Crivella, ao lado da secretária municipal de Saúde, Beatriz Busch.

O Hospital da Mulher oferece serviços cirúrgicos de obstetrícia e ginecologia. São, ao todo, 72 leitos obstétricos e nove ginecológicos, reabertos na atual gestão, além de 25 leitos do complexo neonatal.  A unidade atende a  2.600 mulheres por mês (1.800 na emergência e 800 no ambulatório).

“Minha filha é um milagre”

Victória Macieira, 20 anos, com o filho Anthony. Foto: Nilo Ventura / Prefeitura do Rio
Victória Macieira, 20 anos, com o filho Anthony. Foto: Nilo Ventura / Prefeitura do Rio

Victória Macieira, de 20 anos, é uma delas. Com o filho Anthony, nascido em 23 de julho, prematuro de apenas 29 semanas, ela relembra o medo que teve de perder o bebê. E sente o alívio de quem vive agora uma história feliz.

– Ele chegou muito debilitado na UTI, e achei que ia perder meu filho. Ter o Anthony nos meus braços agora é a melhor sensação. As enfermeiras cuidaram dele com muito carinho. Agora, ele está bem e ganhando peso – contou.

Outra mãe passou pelo mesmo susto e experimenta a mesma gratidão. Aline Vanessa da Silva, 40 anos, viveu uma gravidez de alto risco, devido à hipertensão. A filha, Pérola, de dois meses, nasceu com problemas de saúde. Agora está bem. Passou por fisioterapia e segue sendo monitorada.

– Minha filha é um milagre, resultado do esforço dos profissionais daqui e de uma UTI muito bem equipada – relatou.

A unidade  conta com serviço ambulatorial de obstetrícia (pré-natal alto risco), clínica médica, endocrinologia, mastologia, psicologia, nutrição e serviço social. Além de oferecer exames como mamografia, ultrassonografia radiológica, colposcopia e patologias cervicais.

Uma das especialidades no atendimento é o parto humanizado (feito sem procedimentos invasivos, de maneira mais natural e conduzido pela paciente, com assistência de equipe multiprofissional). São realizados pelo menos 350 do tipo por mês.

  • 20 de agosto de 2019
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