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Como é a nova rotina do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, a primeira unidade de referência para tratar Covid-19 da rede de saúde da Prefeitura do Rio
Publicado em 25/04/2020 - 17:11 | Atualizado em 25/04/2020 - 18:35- Início/
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- Como é a nova rotina do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, a primeira unidade de referência para tratar Covid-19 da rede de saúde da Prefeitura do Rio

Na entrada do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, a chegada das ambulâncias trazendo pacientes infectados pelo coronavírus dá início à nova rotina estabelecida no atendimento prestado pela unidade, desde que se tornou a primeira de referência para o tratamento de Covid-19 na rede municipal do Rio.
O paciente que chega já passou por outra unidade de saúde e é transferido para o Ronaldo Gazolla por meio da Central unificada de regulação.
O protocolo é colocado em prática assim que o paciente é transportado para dentro do hospital. Ele é avaliado por uma equipe multidisciplinar ainda no andar térreo.
Após os exames, é encaminhado para um leito de enfermaria – ou, conforme a gravidade, para a UTI.
– Somos um hospital de internação. Recebemos aqui os pacientes que tiveram o primeiro atendimento em uma unidade de urgência e emergência e vieram para cá em ambulâncias, transferidos pela Central de Regulação – explica o superintendente-médico do Ronaldo Gazolla, César Fontes.
Hospital de referência recebe pacientes com dois níveis de complexidade:
1. Os mais graves, com insuficiência respiratória, que muitas vezes precisam do auxílio de ventiladores mecânicos para respirar, são levados diretamente para a UTI;
2. Outros, não tão graves e sem comprometimento respiratório, ficam nas enfermarias, com suporte de oxigênio e observação próxima das equipes médica e de enfermagem, para rápida atuação em caso de agravamento do quadro.
As equipes do hospital também tiveram que se adaptar à nova realidade, que começa também com a proteção dos próprios profissionais que trabalham na linha de frente.
Todos recebem os equipamentos de proteção individual e as orientações sobre o uso correto durante o atendimento.
Foi uma transformação não só na estrutura, mas na vida dos profissionais do hospital, que antes abrigava também uma maternidade.
– Nossa rotina de atendimento se divide em dois tempos. No primeiro, assim que o paciente chega, é avaliado por uma equipe multiprofissional, que estabelece os critérios de risco do caso. Se o paciente chegar lúcido, tem também apoio psicológico neste momento. Num segundo tempo, são definidas pela equipe as condutas necessárias ao tratamento específico do paciente, com base em suas necessidades – explica o coordenador-médico de terapia intensiva, Sandro Oliveira.
Atualmente, o Ronaldo Gazolla está com 219 leitos disponíveis, 81 deles de terapia intensiva.
Esse número será ampliado progressivamente até a capacidade de 381 leitos. Do total, 201 serão de UTI (182 para adultos e 19 para crianças e adolescentes).
Momento difícil também para os profissionais de saúde
O aumento da demanda por leitos na unidade de referência diante do avanço dos casos da doença também levou a direção do hospital a criar um grupo de apoio para os profissionais de saúde.
O Núcleo de Psicologia está colocando em prática ações de acolhimento, proteção e promoção à saúde mental dos colaboradores do Hospital Ronaldo Gazolla.
O serviço prevê um espaço de escuta, individual ou em grupo, para promover a troca de experiências, reflexão e entendimento sobre tudo o que acontece no ambiente de trabalho.
– Estamos finalizando o plano de ação com estratégias psicossociais para darmos conta também da saúde mental dos colaboradores, oferecendo um espaço de acolhimento e escuta, para reduzir riscos do esgotamento laboral – diz a psicóloga Paola Dantas.
Equipamentos de proteção
Também visando o bem-estar dos profissionais, o Hospital Ronaldo Gazolla está abastecido com todos os equipamentos de proteção individual (EPI) especificados na Norma Técnica GVIMS/GGTES/ANVISA Nº 04/2020.
O almoxarifado conta com capotes, máscaras N-95, óculos, face shieds, luvas, entre outros.
Os tipos de EPI e as indicações de uso de cada um, conforme perfil de atendimento das unidades e procedimentos realizados, estão definidos nos protocolos da ANVISA e do Ministério da Saúde.
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