Prefeitura inaugura último deque reformado da Lagoa Rodrigo de Freitas

Publicado em 12/08/2020 - 14:41 | Atualizado
Secretário de Meio Ambiente anuncia que desafio agora é despoluir as águas. Foto: Marcos de Paula/Prefeitura do Rio

O Prefeito do Rio, Marcelo Crivella, inaugurou nesta quarta-feira, dia 12/08, os últimos deques reformados no espelho d’água da Lagoa Rodrigo de Freitas. As três estruturas flutuantes ficam no Parque dos Patins, próximo à Colônia dos Pescadores, na Avenida Borges de Medeiros. Os deques foram totalmente revitalizados, com a recuperação das estruturas metálicas, a substituição dos flutuadores e a troca de toda a madeira que reveste o piso da estrutura.

– Esse deque tem uma atmosfera tão romântica. Tenho a impressão que os cariocas quando vierem aqui no pôr do sol ou no nascer do sol vão sair mais aliviados com os problemas da vida. Agora o Rio de Janeiro tem a Guarda Marítima. A guarda vai tomar conta para preservar esse ambiente tão linda- afirmou o Prefeito.

As plataformas inauguradas hoje são os últimos dos 7 deques reformados pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente que, em março, começou a desenvolver um programa de recuperação ambiental da orla da Lagoa que, além da revitalização dos deques, inclui a criação de novos canteiros no entorno das estruturas, para receber mudas de espécies de restinga, restaurando a cobertura vegetal do local para atrair de volta a fauna.

– Com essa entrega de hoje, marcamos o final das reformas dos deques da Lagoa. Agora vamos para a próxima fase dessa força tarefa, encarando o desafio da despoluição das águas – ressaltou Bernardo Egas, Secretário Municipal de Meio Ambiente.

O Prefeito Crivella já havia inaugurado outros dois deques reformados. No dia 5 de junho, entregou a plataforma fixa sobre o espelho d’água, que fica na altura do Clube Monte Líbano, na Avenida Borges de Medeiros. E no dia 17 de julho, inaugurou o deque flutuante do Parque dos Pedalinhos, na Avenida Epitácio Pessoa.

Os novos canteiros com espécies de restinga vão receber 1.820 mudas de bromélias, cactos, árvores de pequeno porte e vegetação rasteira. Elas substituíram as espécies exóticas consideradas invasoras do bioma local. Além disso, as novas áreas foram cercadas com mourões de eucalipto de reflorestamento, presos por cordas náuticas.
Toda a reforma dos deques e recuperação da orla da Lagoa foi custeada com recursos de medidas compensatórias – contrapartida de empresas que causaram danos ao meio ambiente e foram obrigadas a compensar a sociedade, sem nenhum ônus para o orçamento do Município.

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