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Parceria da Prefeitura com UFRJ viabiliza nova casa de shows no lugar do antigo Canecão
Publicado em 06/11/2019 - 19:21 | Atualizado em 08/11/2019 - 16:11- Início/
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- Parceria da Prefeitura com UFRJ viabiliza nova casa de shows no lugar do antigo Canecão

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, encaminhará à Câmara de Vereadores, nos próximos dias, um projeto de lei para criar Área de Especial Interesse Funcional da Universidade Federal do Rio de Janeiro na Cidade Universitária, no Fundão, e na Praia Vermelha, na Urca, onde estão os campi da UFRJ. A ação resultará na geração de 25 mil a 30 mil postos de trabalho por ano na construção civil no município, durante as obras; na revitalização urbanística dessas áreas; e na conquista de um novo espaço de produção cultural, uma casa de shows com capacidade para 1,5 mil pessoas e que vai reviver a tradição do extinto Canecão, mas, possivelmente, com outro nome.
Os detalhes do projeto, denominado Viva UFRJ, e da parceria entre universidade e Prefeitura foram discutidos nesta quarta-feira, 6 de novembro, em reunião no Palácio da Cidade, em Botafogo. Com o prefeito estiveram o vice-reitor da instituição, Carlos Frederico Leão Rocha, e a diretora do projeto, Nadine Borges. Com a criação da área de interesse funcional, por lei, a universidade consegue garantia legal, com a regulamentação de normas urbanísticas e ambientais em todo o espaço que a UFRJ ocupa.
– Esse projeto é maravilhoso, porque não só vai revitalizar nossa cidade, mas também criar viabilidade econômica, através da UFRJ, que tem contribuições fantásticas e históricas para o Rio. Teremos a oportunidade de trazer de volta o Canecão. A casa de espetáculos que tantas alegrias trouxe aos cariocas e turistas, com grandes nomes da nossa arte e da música, vai voltar a existir. Também vão se criar áreas comerciais, gerando muitos empregos – afirmou Crivella.
A cidade ganhará muito com a parceria. Além da geração de empregos, segundo estimativas do Viva UFRJ, a valorização dos ativos imobiliários da universidade permitirá arrecadação de até R$ 400 milhões por ano em impostos, com os novos empreendimentos que surgirão. Aprovado o projeto de lei, haverá investimentos significativos nas áreas de cultura, serviços públicos, acessibilidade e mobilidade urbana. A iniciativa é galgada ainda nos pilares da universidade: ensino, pesquisa e extensão.
– Vamos, juntos com a iniciativa privada, numa cessão que ainda será modelada, propiciar um ambiente adequado para os investimentos, e isso vai gerar mais postos de trabalho. Para o Município, o projeto impacta emprego, arrecadação de impostos, criação de um equipamento cultural e melhoria da infraestrutura urbana, principalmente na Cidade Universitária e na Praia Vermelha – explicou o vice-reitor da UFRJ, Carlos Frederico Leão Rocha.
Na prática, terrenos e imóveis da UFRJ na Praia Vermelha e no Fundão, num total de 485 mil m2, poderão ser cedidos à iniciativa privada. Só na Cidade Universitária são cerca de dez áreas envolvidas no projeto, que podem ser aproveitadas. As contrapartidas das empresas resultarão em novas infraestruturas acadêmicas e culturais.
– Os números, em relação ao investimento total, a gente não consegue precisar ainda. Os estudos estão sendo realizados. A universidade contratou o BNDES, que está nos ajudando na modelagem do projeto, foi feito um pregão eletrônico e existe um grupo que está realizando esses estudos, liderados pelo Banco Factor. Esses estudos serão apresentados à comunidade universitária, e, caso aprovados internamente, faremos edital de licitação e só então vamos conhecer a atratividade do negócio – detalhou Nadine Borges, diretora do Viva UFRJ.
SAIBA MAIS SOBRE O VIVA UFRJ
Pelo projeto Viva UFRJ, o setor privado realizará os investimentos tanto de seu interesse quanto os da universidade. A cessão será por meio de concessão ou constituição de um fundo imobiliário por um período de até 50 anos, sem a transferência de propriedade. Ou seja: após esse período, os patrimônios voltam ao controle da UFRJ.
As contrapartidas envolvem a construção e a manutenção estrutural de equipamentos para os seguintes fins:
– Assistência estudantil: três restaurantes universitários, que deverão servir cerca de oito mil refeições diárias, e edifícios de residência no Fundão, com até mil vagas;
– Prédios acadêmicos e novos laboratórios, incluindo a conclusão de obras inacabadas, que não têm outras fontes de recursos;
– Novo equipamento cultural multiuso para 1,5 mil pessoas na Praia Vermelha.
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