Procon Carioca encontra medicamentos com índice de aumento maior do que o autorizado pela ANS

Publicado em 20/06/2022 - 20:17 | Atualizado
O Procon Carioca pediu esclarecimentos à Panini - Prefeitura do Rio

O Procon Carioca realizou na última semana pesquisa de preços de alguns medicamentos. Foram verificados seis estabelecimentos: Drograsil, Raia, Venâncio, Pacheco, Nossa Drogaria, Tamoio e São Paulo. A consulta identificou grandes diferenças no que é cobrado pelo mesmo remédio. Além disso, os agentes do Procon Carioca encontraram aumentos em outros produtos que vão além dos reajuste autorizado, conforme decisão da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que é de 10,89%.

Após a constatação, o Procon Carioca abriu um processo de Averiguação Preliminar em sete redes de farmácia, para apurar a razão do reajuste maior em medicamentos como dipirona, paracetamol, nimesulida, torsilax, glifage, rivaroxabana, clonazepam, sinvastatina, metilfenidato e rosuvastatina.

Dez produtos foram pesquisados e, dentre os valores que chamaram a atenção dos fiscais, o preço cobrado pelo paracetamol mereceu destaque, com diferença de 66,32% em relação ao índice de reajuste autorizado. O multifenidato apresentou aumento de 33,11% e, a dipirona, de 34,56%.

As farmácias deverão apresentar esclarecimentos, com comprovação, na sede do Procon Carioca. O diretor executivo do instituto, Igor Costa, reafirma o compromisso com a defesa da população nas relações de consumo:

– Os preços não podem ser aumentados além do permitido. A equipe do Procon Carioca tem feito o monitoramento e continua o acompanhamento para coibir qualquer desrespeito às leis consumeristas.

VEJA A LISTA DOS MEDICAMENTOS

  • 20 de junho de 2022
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