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Ronda Maria da Penha da GM-Rio atua em caso de cárcere privado de mulher assistida pelo programa
Publicado em 19/01/2023 - 19:14 | Atualizado- Início/
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- Ronda Maria da Penha da GM-Rio atua em caso de cárcere privado de mulher assistida pelo programa
A Ronda Maria da Penha da Guarda Municipal do Rio de Janeiro (GM-Rio) atuou no domingo (15/01) no resgate de uma mulher de 22 anos. A vítima é assistida pelo programa e foi submetida a cárcere privado pelo ex-companheiro, de 31 anos, em uma comunidade da Zona Oeste da cidade. A mulher conseguiu entrar em contato com uma equipe de guardas municipais, por volta das 5h, enquanto o agressor dormia. Ela pediu ajuda e também informou que havia sofrido agressão física.
Após contato com a equipe, a vítima utilizou aplicativo de localização para que pudesse ser rastreada. O local indicado demonstrava região compatível com a residência do suposto agressor, no interior de área conflagrada pelo crime. Então, a equipe acolhedora do pedido de socorro solicitou apoio da Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) de Jacarepaguá e do 18° Batalhão da Polícia Militar, que são órgãos que também integram a rede protetora de mulheres vítimas de violência.
Quando as equipes chegaram ao local apontado, os dois já haviam deixado o lugar. Contudo, ao receber a informação de que havia sido procurado em sua residência, o homem decidiu liberar a mulher em outro local, por volta das 23h. Ela foi resgatada, acolhida e continua sendo amparada pela medida protetiva de urgência vigente. Já o agressor responderá pelos crimes cometidos.
A operação conjunta de órgãos que integram a Rede de Atendimento à Mulheres em Situação de Vítima de Violência Doméstica e Familiar é fundamental para prevenir novos casos.
Saiba mais sobre a Ronda Maria da Penha – A Ronda Maria da Penha da GM-Rio foi criada em 2021 e vai completar dois anos de atuação em março deste ano. No ano de 2022, foram registradas 19 prisões e realizados 11.029 atendimentos, além de contar com 1.484 mulheres assistidas. Os guardas municipais atuam na verificação do cumprimento de medidas protetivas deferidas pelos juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Capital. Os patrulheiros realizam os atendimentos com três agentes, sempre tendo, pelo menos, uma guarda feminina na equipe. A principal missão exercida pelos patrulheiros da ronda é a verificação do cumprimento das medidas protetivas, criadas para coibir atos de violência doméstica e familiar.