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Professora da Prefeitura do Rio vence prêmio do jornal O Globo
Publicado em 01/02/2020 - 10:37 | Atualizado
Fonte: O Globo
A secretária municipal de Educação do Rio de Janeiro, Talma Romero Suane, e todos os profissionais da SME parabenizam a professora Sara de Carvalho Castro pela conquista do Prêmio Faz Diferença, do jornal O Globo, na categoria Educação. Trata-se do reconhecimento ao trabalho de uma professora que se dedica, há mais de 50 anos, à nobre missão de educar com qualidade e dedicação. Uma honra para a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro essa premiação a uma valorosa professora do quadro de pessoal. Parabéns, professora e diretora Sara.
RIO — Na juventude de Sara de Carvalho Castro, de 70 anos, ser professora era a “coisa mais bonita do mundo”. A menina, moradora da Zona Norte do Rio, encantou-se pelo ofício. Cinquenta anos depois, todos dedicados à rede municipal de ensino carioca , a educadora comanda, desde a criação, uma das mais destacadas escolas públicas da cidade: a Roberto Burle Marx , em Curicica, em Jacarepaguá, na Zona Oeste.
— A primeira turma que peguei foi aos 19 anos, muito nova. Um 5º ano desafiante, tendo muito para aprender. Era a Escola Municipal Fernando Barata Ribeiro, em Santíssimo. Morava na Tijuca, saía de madrugada de ônibus até Madureira e depois pegava o trem que só levava militares e professores — afirmou a educadora que desde então nunca mais deixou o magistério.
Foram dois anos naquela unidade. Depois outros 12 em sala de aula até seguir para o seu primeiro posto como diretora, na Escola Municipal Professor Sousa da Silveira, em Quintino.
A carreira como gestora de escola seguiu até a fundação da Burle Marx, em 2004. A unidade de 603 estudantes, que recebe crianças do 1º ao 9º ano de favelas como a Asa Branca e a Vila Autódromo, nunca ficou fora do ranking das dez escolas com as maiores notas de acordo com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o Ideb.
Em 2011, o colégio teve a maior nota no Ideb entre as públicas do Rio. É o quarto do Brasil. Em 2013, repetiu o resultado na cidade, superando unidades tradicionais, como o Colégio Militar. Em 2015, a procura por matrículas foi tanta que a relação entre a quantidade de vagas e a de alunos que queriam estudar lá era maior do que a do curso de Medicina na UFRJ.
— O projeto político-pedagógico da Burle Marx é o da escola da minha vida. Fui para lá desejando fazer algo diferente. Queria que ela proporcionasse às crianças todas as oportunidades de descobrirem seus talentos — explica.
Com fama (assumida) de linha dura, Sara equilibra rigidez com ternura no trato com os alunos.
— Quando a criança percebe que a escola se incomoda com o que ela come, com a nota, se ela falta, ela entende que é importante. E isso é tudo para ela — ensina.
Conheça os premiados no Faz Diferença 2019
Jurados
William Helal Filho (editor de Acervo e Treinamento); Josy Fischberg (coordenadora de Projetos Especiais); Antônio Gois (colunista de Educação); e Maria Cristina Manella (vencedora de 2018 na categoria).
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