RGI chega para 190 famílias de baixa renda do Condomínio Mangueira I e realiza sonho da casa própria

Publicado em 29/11/2019 - 12:31 | Atualizado em 29/11/2019 - 12:42
Moradores do Mangueira I assinam os papéis para recebimento do RGI: comprovação de propriedade sobre os imóveis onde moram. Foto: Edvaldo Reis / Prefeitura do RioMoradores do Mangueira I assinam os papéis para recebimento do RGI: comprovação de propriedade sobre os imóveis onde moram. Foto: Edvaldo Reis / Prefeitura do Rio

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, e o secretário municipal de Infraestrutura, Habitação e Conservação, Sebastião Bruno, entregaram nesta sexta-feira, 29 de novembro, o Registro Geral de Imóveis (RGI) a 190 famílias do Condomínio Residencial Mangueira I, na Mangueira, Zona Norte. O documento é a comprovação de propriedade dos apartamentos onde vivem e significa a realização do sonho da casa própria para pessoas que moravam em área de risco e foram reassentadas em conjunto habitacional do programa Minha Casa Minha Vida.

Desde o início da atual gestão municipal, 13.253 famílias foram contempladas com o RGI pela Prefeitura. A estimativa é que até o fim do governo esse número chegue a 25 mil famílias (ou cerca de 100 mil pessoas alcançadas).

– Cuidem bem do que é de vocês, ser dono do imóvel onde mora é algo muito importante – disse Crivella.

Dona Sandra exibe o documento de registro do imóvel onde vive no Mangueira I. Foto: Edvaldo Reis / Prefeitura do Rio
Dona Sandra exibe o documento de registro do imóvel onde vive no Mangueira I. Foto: Edvaldo Reis / Prefeitura do Rio

Sandra Vargas Itaboraí, de 65 anos, sabe bem o que é morar em área de risco e não ter garantia de nada. Assim como seus vizinhos no Mangueira I, ela vivia antes na extinta Comunidade do Metrô, perto dali. Foram todos reassentados. E agora se tornam proprietários de fato dos imóveis em que habitam, em condições muito mais dignas. O Condomínio Residencial Mangueira I, inaugurado em 2011, tem 11 blocos e 248 unidades.

– Eu morava num quarto com banheiro dentro. Vim para cá para morar num apartamento de dois quartos, sala, cozinha e banheiro. Estou feliz agora porque recebi meu documento (o RGI) e tenho certeza de que o apartamento é meu. O coração está batendo mais forte, e é de felicidade – contou dona Sandra.

Saiba mais sobre o Minha Casa Minha Vida

Na atual gestão, já foram entregues cerca de nove mil moradias construídas pelo Minha Casa Minha Vida, ajudando a realizar o sonho de 35 mil pessoas que vivem na cidade do Rio. Há duas formas de participação no programa: por reassentamento ou por sorteio, quando o candidato se inscreve para ser contemplado com o imóvel. O valor da prestação varia de R$ 80 a R$ 270 mensais. Os interessados devem ter mais de 18 anos e se inscrever na Rua da Constituição 34, Centro.

Para a adesão é preciso apresentar a documentação original do titular do cadastro e do cônjuge, se houver. Os documentos são: carteira de identidade, certidão do registro civil, CPF, comprovante de residência, contracheque ou comprovante de benefícios que prove renda e certidão de nascimento de filhos menores de 18 anos. Podem participar do programa pessoas que não têm casa própria ou financiamento habitacional em qualquer localidade do Brasil e que nunca foram beneficiadas por programas de habitação social do governo.

O condomínio Mangueira I, construído com recursos do programa Minha Casa Minha Vida. Foto: Edvaldo Reis / Prefeitura do Rio
O condomínio Mangueira I, construído com recursos do programa Minha Casa Minha Vida. Foto: Edvaldo Reis / Prefeitura do Rio
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