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Dezembro Sinfônico: Orquestra Sinfônica Brasileira retorna ao Rio em encerramento da temporada
Publicado em 14/12/2021 - 14:56 | AtualizadoCom repertório que remete às celebrações natalinas, a Orquestra Sinfônica Brasileira retorna ao Rio de Janeiro para duas apresentações, encerrando a temporada 2021. No sábado (18/12), às 20h, e domingo (19/12), às 18h, na Cidade das Artes, o grupo, sob a regência do maestro convidado Roberto Tibiriçá, interpretará na Grande Sala obras de Rossini, Strauss e Strauss II, Offenbach e Tchaikovsky, além de uma seleção de músicas de Natal.
A apresentação faz parte da programação do Dezembro Sinfônico, em que o melhor da música clássica marca presença no maior complexo de arte da América Latina.
A Orquestra Sinfônica Brasileira
Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira é considerada um dos conjuntos sinfônicos mais importantes do país. Em seus 80 anos de trajetória ininterrupta, a OSB já realizou mais de cinco mil concertos e é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações, tendo sido a primeira orquestra a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia. Em abril de 2021, a Orquestra Sinfônica Brasileira foi registrada como patrimônio cultural imaterial da cidade do Rio de Janeiro.
Composta atualmente por mais de 70 músicos brasileiros e estrangeiros, a OSB contempla uma programação regular de concertos, apresentações especiais e ações educativas, além de um amplo projeto de responsabilidade social e democratização de acesso à cultura.
Para viabilizar suas atividades, a Fundação conta com a Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o Instituto Cultural Vale como mantenedor e a NTS – Nova Transportadora do Sudeste, como patrocinadora master e a Brookfield como patrocinadora, além de um conjunto de co-patrocinadores e apoiadores culturais e institucionais.
Sobre Roberto Tibiriçá:
Roberto Tibiriçá recebeu orientações de Guiomar Novaes, Magda Tagliaferro, Dinorah de Carvalho, Nelson Freire e Gilberto Tinetti. Foi discípulo do maestro Eleazar de Carvalho, com quem teve a oportunidade de trabalhar durante 18 anos, depois de ter vencido o Concurso para Jovens Regentes da OSESP em duas edições seguidas.
Ocupou o cargo de Regente Assistente no Teatro Nacional de S. Carlos (Lisboa/Portugal) e, em 1994, tornou-se Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica Brasileira. Entre 2000 e 2004 foi Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Petrobrás Sinfônica e, entre 2005 e 2011, Diretor Artístico da Sinfônica Heliópolis, do Instituto Baccarelli. Em 2010, assumiu como Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, onde permaneceu até 2013. Foi também Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica de Campinas, da Orquestra Filarmônica de São Bernardo do Campo e da Orquestra Sinfônica do SODRE (Montevidéu/Uruguai). No Rio de Janeiro, foi eleito pela crítica como o Músico do Ano de 1995 e recebeu, neste estado, o Prêmio Estácio de Sá, por seu trabalho à frente da Orquestra Sinfônica Brasileira.
Participou por duas vezes do Festival Martha Argerich, no Teatro Colón em Buenos Aires, a convite da própria artista, em 2001 e 2004. Há alguns anos é convidado para o Festival Villa-Lobos, na Venezuela, regendo concertos com a Orquestra Simón Bolívar. Recebeu, em 2010 e 2011, o XIII e o XIV Prêmio Carlos Gomes como Melhor Regente Sinfônico, por seu trabalho com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e a Sinfônica Heliópolis. Recebeu ainda, em 2011, a Ordem do Ipiranga, a mais alta honraria do Estado de São Paulo, a Grande Medalha Presidente Juscelino Kubitschek, outorgada pelo Governo de Minas Gerais e o Prêmio Associação Paulista de Críticos de Artes – APCA – como Melhor Regente, por sua atuação na Sinfônica Heliópolis e na Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.
Ocupa a Cadeira Nº 5 na Academia Brasileira de Música e é Membro Honorário da Academia Nacional de Música, no Rio de Janeiro. Em 2020, realizou, com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, a estreia mundial da ópera “Cartas Portuguesas”, do compositor brasileiro João Guilherme Ripper, e gravou para o selo NAXUS os Choros para Clarinete, Piano, Viola, Violoncelo e a peça Flor de Tremembé, de Camargo Guarnieri.
Programa:
ROSSINI – Abertura “La Gazza Ladra”
- STRAUSS II – Tritsch-Tratsch Polka
- STRAUSS – Danúbio Azul
OFFENBACH – Barcarola
TCHAIKOVSKY – Suíte 1 “Quebra Nozes”
- Ouverture miniature
- 2. Danses caractéristiques: Marche | Danse de lá Fée- Draghi | Danse russe | Danse Árabe | Danse Chinoise | Danse des Mirlitons
- Valse des fleurs
TIBIRIÇÁ – Seleção de Natal
Serviço:
Datas: sábado (18/12) e domingo (19/12)
Horário: sábado, às 20h e domingo, às 18h
Local: Grande Sala, na Cidade das Artes
Ingressos: R$ 70,00 (R$ 35,00 meia)
Endereço: A Cidade das Artes fica localizada na Avenida das Américas, 5.300, na Barra da Tijuca
Acesso: Pelo BRT Alvorada ou estacionamento gratuito
Entrada: o uso de máscara é obrigatório dentro da Cidade das Artes, bem como a apresentação do passaporte vacinal (digital ou físico)