Cartilha apresenta com grande sensibilidade a convivência com o Alzheimer

Publicado em 21/02/2019 - 17:25 | Atualizado em 23/02/2019 - 12:21
Cartilha apresenta com grande sensibilidade a convivência com o Alzheimer

O olhar atento e sensível de Antônio Corrêa para as pessoas com o Mal de Alzheimer, em seu cotidiano como agente experiente da Prefeitura do Rio de Janeiro, resultou na cartilha “Antes que a luz se apague”, lançada no auditório do Arquivo Nacional. Produzida pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SMASDH), a cartilha é uma coletânea de informações e reflexões reunidas por Antônio sobre o Alzheimer durante seu trabalho diário tendo contato com pessoas acometidas por esse mal.

O secretário da SMASDH, João Mendes de Jesus, presente ao lançamento da cartilha, revelou que já conviveu de perto com o mal de Alzheimer e destacou a importância das informações do livreto, principalmente para quem tem familiares com a doença. “Vi de perto essa situação e acho importante que essa cartilha transmita às pessoas a experiência que o Antônio Corrêa acumulou ao conviver com muitos portadores desse mal durante seu trabalho” — afirma.
A Subsecretaria de Política para o Idoso da SMASDH, Sandra Julião, informou também, durante a solenidade de lançamento do trabalho, que a cada quatro segundos uma pessoa no mundo apresenta diagnóstico de demência e apenas no Brasil as pessoas com Alzheimer já passam de um milhão e seiscentos mil. Até 2050, disse ela, serão mais de 135 milhões em todo o mundo acometidas pelo Alzheimer. “Quando alguém contrai esse mal, toda a família fica doente” – disse Sandra.

“Foram dois anos de trabalho, de um sonho que está se realizando com a edição dessa cartilha, que não é só minha. Ela é de todos que me ajudaram a concretizar esse trabalho” – diz Antônio Corrêa para mais de 100 pessoas que estavam presentes ao lançamento de seu livro, no auditório do Arquivo Nacional. Segundo ele, o principal tratamento para quem tem Alzheimer é receber amor de todos que o cercam. “Não sou catedrático e nem especialista, mas essa é a minha colaboração” – conclui Corrêa.

 

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