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Moradores da favela da Asa Branca, em Jacarepaguá, ganham unidade do Recicla Comunidade
Publicado em 19/04/2022 - 13:21 | Atualizado- Início/
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- Moradores da favela da Asa Branca, em Jacarepaguá, ganham unidade do Recicla Comunidade
Dona Isabel agora vai reforçar o orçamento com a venda de latinhas e garrafas Pet - Beth Santos/Prefeitura do Rio O prefeito Eduardo Paes e a secretária de Ação Comunitária, Marli Peçanha, inauguraram, nesta terça-feira (19/04), a unidade do Recicla Comunidade na Asa Branca, em Jacarepaguá, na Zona Oeste. Os moradores passaram a contar com a presença diária do projeto, que faz parte do programa Favela com Dignidade. A inauguração do Recicla Comunidade vai aquecer a economia local e reforçar a renda de moradores e comerciantes. Haverá ainda um benefício para o meio ambiente, com a redução do despejo de resíduos recicláveis que poluem a bacia lagunar da região.
– É muito bom trazer programas como o Recicla Comunidade aqui, para a Asa Branca. Quando começamos a trabalhar para reciclar o nosso lixo, isso passa a gerar renda e a comunidade inteira é beneficiada – afirmou o prefeito Eduardo Paes.
Além da Asa Branca, foram inauguradas unidades do Recicla Comunidade na Vila do Sapê e no Parque Carioca, também em Jacarepaguá. Agora, já existem seis pontos de reciclagem em favelas da cidade e, até o fim do mês de maio, serão mais 20. Até o momento, são mais de 400 moradores inscritos e aptos a usarem a moeda social em mais de 100 estabelecimentos comerciais cadastrados.
Ao todo, já foram retirados das comunidades Darcy Vargas e Vila Progresso, na Vila Kennedy, e Canal do Anil, na Gardênia Azul, mais de sete toneladas de resíduos recicláveis, deixando as ruas, rios e lagoas mais limpas.
– Com esse projeto, estamos mostrando que lixo é dinheiro. Somados à consciência ambiental, temos a preservação do meio ambiente e a melhora da qualidade de vida e de saúde desses territórios como resultados mais imediatos do Recicla – disse a secretária Marli Peçanha.
Como funciona
Ao levar seu lixo reciclável (plástico, vidro, latinhas, papelão, metal etc) ao ponto de coleta, o morador se cadastra e recebe o cartão no qual é creditado o valor do material vendido. A moeda social é utilizada no comércio cadastrado dentro da comunidade. Pequenos mercados, bazares, casa de material, salão de beleza, pensão e padarias são alguns dos estabelecimentos inscritos. A transação, no comércio, é feita por meio de smartphones.
Iniciativa é elogiada pelos moradores
Moradora da comunidade há 61 anos, Isabel da Fonseca Silva elogiou a iniciativa da Prefeitura de criar o projeto Recicla Comunidade. Desempregada, ela vive da ajuda do filho e de pequenas vendas. Com sacolas cheias de latinhas e garrafas Pet, estava feliz porque agora poderá reforçar o orçamento doméstico.
– Achei excelente essa ideia de ter um ponto aqui na comunidade para a gente vender o material reciclável. Isso também vai ajudar a manter o rio limpo, já vi muitas pessoas morrerem aqui nas enchentes – disse dona Isabel, de 67 anos, referindo-se ao Rio Pavuninha, que passa ao longo da comunidade da Asa Branca.
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