Prefeitura reduz gastos com publicidade e propaganda ao longo desta gestão

Publicado em 12/12/2019 - 19:55 | Atualizado em 12/12/2019 - 20:05
O Centro Administrativo São Sebastião (CASS). Foto: Divulgação/Prefeitura RioPrefeitura começa a pagar 13º salário devido pela gestão anterior - Arquivo/Prefeitura Rio

Desde o início da atual gestão, em 2017, até este ano (2019), a Prefeitura do Rio de Janeiro registrou queda de 11,17% nos gastos com publicidade e propaganda. No primeiro ano, foram investidos R$ 40,8 milhões, enquanto em 2019 esse número caiu para R$ 36,7 milhões. Em comparação com a média de gastos em publicidade da gestão anterior, a queda já chega a 10,94%.

Como exemplo do esforço atual por economia nessa área, destaca-se que, somente no ano de 2015, na gestão anterior, os gastos com publicidade foram em média 110% maiores do que a média deles nos três anos do atual governo municipal. Em números, o investimento em 2015 foi de R$ 77,5 milhões.

Fim de distorções

Além de economizar nesta área, a atual administração trabalhou para eliminar discrepâncias ocorridas no governo passado. Um exemplo disso é a média de investimento anterior no grupo Globo – de R$ 21,2 milhões, consumindo 52% da verba publicitária total. Já o gasto com o conjunto das demais mídias foi de R$ 19,4 milhões.

Em 2016, a desigualdade de injeção de recursos no grupo Globo pela gestão da ocasião foi ainda maior: os gastos foram de 91% no Grupo Globo, contra 9% nos demais – portanto, 10 vezes mais que a soma de todas as outras mídias.

Assim que assumiu, em 2017, o prefeito Marcelo Crivella determinou uma redução de 25% no saldo do contrato de publicidade, levando – já então – a uma queda de gastos na área de R$ 75 milhões para R$ 56 milhões.

Por que a Prefeitura tem que gastar com publicidade?

A Prefeitura se utiliza de publicidade porque existe uma determinação constitucional que a obriga a prestar contas à população das ações e serviços realizados em todo o município. Para isso, há um orçamento destinado às ações de divulgação.

No entanto, mesmo cumprindo este dispositivo legal, a atual gestão investiu apenas 42% do total disponível em contratos para publicidade, o que demonstra, mais uma vez, a disposição da atual gestão de economizar estes recursos.

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