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O mestre das marchinhas João Roberto Kelly é o novo entrevistado da série Depoimentos Cariocas
Publicado em 29/03/2022 - 16:21 | Atualizado
Criador de marchinhas de carnaval eternas, como “Cabeleira do Zezé”, “Mulata ieieiê” e “Colombina ieieiê”, o compositor João Roberto Kelly é o entrevistado desta quarta-feira (30/3), às 17h, na série Depoimentos Cariocas, iniciativa com a qual o Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, órgão que integra a Secretaria de Governo e Integridade Pública (Segovi), vem gravando as memórias e reflexões de personalidades cariocas – natas ou de coração – sobre a cidade. A entrevista, conduzida pelo coordenador de promoção cultural do Arquivo Geral, Pedro Paulo Malta, poderá ser vista no YouTube do Arquivo Geral.
Entre as memórias compartilhadas por Kelly em seu depoimento estão a infância na Lagoa Rodrigo de Freitas, numa casa que era frequentada por figurões como Cândido Portinari e Jorge Amado, e passagens como a estreia artística, compondo músicas para um espetáculo teatral, na mesma época em que estudava Direito na Faculdade do Catete. O ano era 1958 e a peça, escrita por Geisa Bôscoli, chamava-se “Sputnik no morro”, mesmo nome de uma composição da fase inicial de Kelly. Aos 83 anos, ele destaca que, ao contrário de outros artistas, seus pais foram os maiores incentivadores de sua atividade de compositor.
Também estão na pauta seus trabalhos na televisão (como diretor musical e apresentador nas décadas de 1960 e 70) e a experiência como diretor de certames da RioTur, no começo dos anos 1980. Mesma época em que trouxe para o Rio de Janeiro o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, depois de fazer um passeio de carro pela orla carioca com o inglês Bernie Ecclestone, então dirigente máximo do esporte no mundo. “Quando chegamos ao autódromo o Bernie estava encantado com o Rio de Janeiro”, contou Kelly. “Quem é que não fica, né?”
Na conversa estão ainda histórias por trás de composições como “Boato” (seu primeiro sucesso), “Amor impossível” (tema de abertura da série “Elza & Mané”, recém lançada pela Globoplay) e “Cabeleira do Zezé”, esta última dedicada a um garçom de um bar na Avenida Princesa Isabel, em Copacabana. Kelly também respondeu a perguntas enviadas por convidados especiais: o ator e produtor Perfeito Fortuna, a escritora e compositora Manu da Cuíca e o jornalista e escritor Sérgio Cabral. Já a abertura da entrevista ficou a cargo da presidente do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, Rosa Maria Araujo.
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