Mercearia em Marechal Hermes é interditada por problemas como falta de higiene e armazenamento

Publicado em 01/10/2019 - 17:47 | Atualizado em 01/10/2019 - 17:57
Equipe fiscaliza mercearia em Marechal HermesEquipe fiscaliza mercearia em Marechal Hermes. Foto: Prefeitura do Rio

Técnicos da Subsecretaria de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses do Rio interditaram nesta terça-feira, 1º de outubro, uma mercearia que funciona na Rua Aurélio Valporto 11, em Marechal Hermes, Zona Norte da cidade. A operação foi organizada pela Delegacia do Consumidor (Decon), da Secretaria de Estado de Polícia Civil, em atendimento a reclamações registradas no Disque-Denúncia. Em três horas de ação, iniciada às 11h, dois fiscais da Coordenação de Alimentos da Vigilância, dois policiais civis e um perito criminal conferiram as condições higiênicos-sanitárias do açougue, as câmaras refrigeradas, o estoque seco e a área de frios e laticínios. Além de infrações por diversas irregularidades, 298 quilos de produtos impróprios ao consumo foram descartados e outros 100 quilos, apreendidos. A liberação depende da comprovação do registro para a comercialização no município.

Entre as irregularidades, havia falta de higiene, produtos mantidos em temperatura inadequada, carnes manipuladas (como massa para linguiça, frango a passarinho e carne vermelha já moída), chouriço vencido, cachaça sem rotulagem e peixes, linguiças e a chamada feijoadinha (bandeja pronta com cortes de carnes e temperos) sem procedência. Nos freezers, os fiscais encontraram problemas nas etiquetas de identificação de produtos fracionados. A operação contou ainda com uma equipe da Comlurb para a retirada de quase 300 quilos de produtos descartados.

– As operações conjuntas com a Decon fazem parte da nossa rotina e são fundamentais para avançarmos na prevenção de riscos à saúde do consumidor. Nessas ações reforçamos com os proprietários dos estabelecimentos a importância de procurarem a Vigilância para tirarem dúvidas técnicas e buscarem a capacitação em higiene na manipulação de alimentos em cursos gratuitos que oferecemos e são obrigatórios por lei. É muito importante também que os consumidores estejam atentos na hora da compra e denunciem qualquer suspeita à Central 1746 – recomenda a médica veterinária Aline Borges, coordenadora de Alimentos da Vigilância Sanitária.

  • 1 de outubro de 2019
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