Excelência técnica e humana

Publicado em 08/05/2019 - 16:09 | Atualizado em 04/06/2019 - 16:20

O Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do Hospital Municipal Pedro II é referência no município do Rio. Localizada em Santa Cruz, Zona Oeste, a unidade conta com 17 vagas no CTQ, sendo 07 intensivos e 10 intermediários. O Pedro II também é o único que disponibiliza leitos pediátricos. Uma equipe multidisciplinar formada por cirurgião plástico, clínico geral, anestesiologista e médico intensivista, além de três enfermeiros e 10 técnicos, monitora os pacientes 24h por dia. A unidade conta com uma equipe que realiza pelo menos 300 banhos em pacientes queimados por mês (procedimento fundamental feito em paciente anestesiado em leito específico).

Mas não apenas a excelência técnica faz do Pedro II uma referência. O atendimento humanizado e atencioso dos profissionais que trabalham na unidade salva e muda vidas de diversos pacientes. Um desses casos é o do comerciante Emius Prado, de 55 anos. Ele deu entrada na unidade há 40 dias, com queimaduras graves no braço direito, tórax e perna, além de um quadro depressivo que se encontra após descobrir ser soropositivo.

Após ficar internado por mais de um mês no CTI, Emius já foi para a Unidade Intermediária e vem apresentando melhoras. Ele já está andando e fazendo amizades. Todo esse clima o ajudou não somente na recuperação das queimaduras, mas também na depressão.

– O convívio foi me animando, foi me reanimando a viver. Eu já vinha numa depressão constante, perdi um cachorro, que foi meu companheiro por 17 anos. Quando se pega HIV muitas pessoas querem te deixar de lado. Tanto os enfermeiros quanto os técnicos, eles são humanos, não são máquinas. Sempre tratam com carinho. Sempre preocupados comigo. Quero voltar para casa, mas eles sempre me falam para esperar a minha recuperação total – conta Emius.

 

Quem também está tendo uma experiência positiva no CTQ é Miralda Santos de Oliveira, de 71 anos. Moradora de Nilópolis, ela sofreu uma queimadura no braço esquerdo por conta de gordura quente e está na unidade desde o início de março. Assim como dona Miralda, muitas pessoas de outros municípios e regiões procuram o Pedro II para atendimento.

Sua filha, Lindinalva, elogiou a dedicação e atenção dos funcionários, mostrando que confia no trabalho do hospital.

– Toda equipe trabalha muito. Acompanham minha mãe 24h, a noite toda, não deixam os pacientes sozinhos. Se por acaso ela ou alguém da família sofrer uma queimadura, é para o Pedro II que eu quero ir – conta Lindinalva.

Dona Miralda ressaltou o carinho que recebe dos funcionários.

– O pessoal daqui é muito bacana comigo. Eles vêm, me beijam, me abraçam – disse a paciente. Sua filha complementou a resposta.

‘Cuidou de mim como se fosse da família’

A radiologista Ana Carolina Silva de Oliveira, de 24 anos, chegou à unidade com uma anemia e seu quadro preocupava. Ela foi levada para a Sala Amarela e recebeu bolsas de sangue e já apresenta melhora. Ela afirmou que se sentiu em casa por conta do tratamento dos profissionais da Sala Amarela.

Ana Carolina Silva de Oliveira elogiou o atendimento recebido na unidade

 

– Fui muito bem cuidada, as enfermeiras são super dóceis, maravilhosas. Uma delas me abraçou, me ajudou muito assim que cheguei, pois estava enjoada. Ela cuidou de mim como se eu fosse da família. Foram comigo ao banheiro, arrumavam minhas coisas – conta.

Ana Carolina ressaltou que nem todos os pacientes contam com acompanhantes, mas nem por isso estão desamparados.

– Aqui é muito bom. Toda hora o pessoal da limpeza está passando, tudo limpinho, passam álcool em tudo. Maravilhoso aqui, nada a reclamar. Não vi nada de errado, os médicos são ótimos. Só vi pessoas dispostas a ajudar, limpando os pacientes com carinho, não vi ninguém maltratando. Algumas pessoas não tem acompanhante, então a equipe dá todo o suporte, ajuda na alimentação… – disse.

A paciente contou também que seu pai teve uma experiência muito positiva no Pedro II. Segundo ela, graças aos médicos da unidade, ele salvou sua perna.

– O meu pai ficou internado, ele é diabético. Estava com o pé cheio de feridas. O calcanhar abriu e ficou um buraco. O médico cuidou dele e disse: ‘você não vai perder a perna. Comigo não’. Trataram o meu pai muito bem e ele saiu daqui andando. Foi muito bom – lembra.

 

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  • 8 de maio de 2019
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