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Colesterol alto: médico de família explica como prevenir e controlar a doença
Publicado em 08/08/2023 - 11:11 | Atualizado
Há cinco anos, o manobrista Severino Ferreira, então com 60, chegou à Clínica da Família Souza Marques, em Madureira, para investigar sintomas de cansaço e falta de ar. Ao passar pela consulta médica e obter os resultados dos exames de sangue e de eletrocardiograma, ele descobriu que estava com quadro de arritmia e que as taxas de colesterol no sangue estavam elevadas.
– Sou nordestino e, mesmo morando no Rio há tantos anos, não abria mão daquela comidinha maravilhosa da minha terra, como mocotó e dobradinha. Nunca imaginei que essa alimentação pudesse me causar tanto problema – comentou Severino, que também era fumante.
Após adotar uma dieta balanceada, com uso de medicação e acompanhamento regular da equipe de saúde da família, ele conseguiu reduzir as taxas de colesterol.
Nesta terça-feira, 8 de agosto, Dia Nacional da Prevenção e Controle do Colesterol, o médico de família e comunidade João Queiroz, que atua há cinco anos na CF Souza Marques, faz um alerta para os perigos da hipercolesterolemia (colesterol alto), que pode causar complicações cardiovasculares sérias, como infarto e acidente vascular cerebral. Alimentação rica em gordura, sedentarismo, tabagismo, obesidade e histórico familiar aumentam o risco de o paciente ter colesterol elevado.
– A prevenção é a maior arma contra a alta do colesterol. Quando essas altas taxas são descobertas precocemente, é possível prevenir as doenças graves do coração. A reeducação alimentar e a prática de exercícios são fundamentais para o controle do colesterol no sangue – lembra Queiroz.
O médico explica que, muitas vezes, quando o paciente chega ao consultório já com um fator de risco grave, como foi o caso do Severino, não é possível apenas adotar a mudança de estilo de vida para tratar o problema.
– Nesses casos, após uma avaliação minuciosa e com os resultados dos exames em mãos, o tratamento indicado deve incluir o uso de medicação – enfatiza.
Mesmo aqueles que seguem uma vida regrada, com hábitos saudáveis, precisam ficar de olho no colesterol, pois uma parcela da população já tem uma predisposição genética a apresentar o aumento das taxas por herança familiar.
– Por isso, é muito importante fazer o acompanhamento com a equipe de saúde da família, pois por meio da checagem dos exames é possível descobrir se o paciente apresenta alterações das taxas. Essa prática pode evitar doenças graves a longo prazo – finaliza o médico.
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