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Leonel Brizola, Darcy Ribeiro e Oscar Niemeyer são homenageados pela Prefeitura nos 40 anos do Sambódromo
Publicado em 03/02/2024 - 23:36 | Atualizado
Placa em homenagem a Leonel Brizola, Darcy Ribeiro e Oscar Niemeyer - Marcelo Piu / Prefeitura do Rio
O Sambódromo do Rio chega aos 40 anos e, para celebrar a data, o prefeito Eduardo Paes homenageou neste sábado (03/02) o ex-governador Leonel Brizola, o professor Darcy Ribeiro e o arquiteto Oscar Niemeyer, os três grandes responsáveis pela obra que há quatro décadas é um dos símbolos do carnaval carioca. Foram entregues placas e quadros comemorativos a parentes desses brasileiros que até hoje contribuem para a cultura da cidade e do país. A iniciativa ocorreu pouco antes da tradicional lavagem da Marques de Sapucaí e do ensaio técnico de Grande Rio, Beija-flor e Vila Isabel.
José Ronaldo Cunha Ribeiro, Brizola Netto e João Niemeyer representaram as famílias dos homenageados. A celebração foi promovida pela Riotur.
Paes ressaltou que homenagens precisam ser feitas em vida, mas também todos os dias:
– Qualquer pessoa aqui nesse ambiente, nesse lugar incrível, de momentos incríveis, entende o que vou dizer. É um espaço que sintetiza o Rio de janeiro, que tem um pouco dessa bagunça organizada que é importante, tem essa questão da manifestação popular, das nossas origens, de um Brasil que não se esconde, que não tem vergonha de ser o que é, homenageando esses três grandes brasileiros. Tem um samba do Nelson Cavaquinho que diz isso. Depois que me chamar saudade, não preciso de vaidade, quero preces e nadas mais. O sujeito quer homenagem em vida. Jogaram flores, mas não o suficiente, então a gente vai jogando flores para eles todos os dias. Viva Brizola, viva Darcy, viva Oscar Niemeyer e, viva acima de tudo, o Rio de Janeiro, o melhor de todos os lugares – disse Eduardo Paes.
A Passarela do Samba Professor Darcy Ribeiro nasceu de um sonho de Darcy, Oscar Niemeyer e Leonel Brizola. Com o objetivo de oferecer um espaço dedicado à celebração da cultura brasileira, o Sambódromo foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e se estabeleceu como um marco emblemático da cidade.
A história começou quando as escolas de samba tiveram que encontrar um novo espaço para seus desfiles que aconteciam anualmente pelas avenidas do centro. Foi quando Darcy, vice-governador na época, encomendou ao arquiteto Oscar Niemeyer um projeto que concretizasse esse desejo. A obra, que começou em 1983 e foi entregue em 1984, teve participação de 2.690 operários, que trabalharam incansavelmente 24 horas por dia para dar vida ao projeto.
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