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Operação Carnaval: Vigilância faz 60 inspeções no segundo dia de Sambódromo e segue com vistoria em blocos
Publicado em 23/02/2020 - 12:56 | Atualizado em 23/02/2020 - 13:10- Início/
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No segundo dia de atuação no Sambódromo, a Subsecretaria de Vigilância Sanitária do Rio realizou neste sábado, 22, mais 60 inspeções. Somando aos números de sexta-feira, 21, já são 119 vistorias feitas na Passarela do Samba, onde técnicos prosseguem até terça, 25, conferindo as condições higiênico-sanitárias de lanchonetes, cozinhas de camarotes,barbearias e ambulâncias, entre outros pontos de serviços. Além da área da Sapucaí, a Vigilância fiscaliza a estrutura de saúde (ambulâncias e postos médicos) e os transportes usados para a venda de bebidas em blocos de diversos bairros da cidade. Na manhã deste domingo, 23, foram vistoriados seis dos 20 blocos que serão conferidos ao longo do dia: o Toco Xona, Me beija me adota,Buda da Barra, Clareou, Bangalafumenga e É tudo ou nada.
No Sambódromo, as 60 inspeções resultaram em 13 infrações, a maioria, por ausência de licença sanitária e pela comercialização de alimentos sem procedência, mas todas as multas sem gravidade. No estande da Vigilância no Setor 7, técnicos da Superintendência de Educação do órgão realizaram mais de 600 orientações ao público, em ações reforçadas pela distribuição de folhetos com dicas básicas que ajudam a prevenir riscos e agradaram em cheio visitantes como a chilena Milena, de 9 anos, que adorou a revista Coquetel com charadas e outras atividades educativas.
No espaço, uma equipe da Secretaria Municipal de Saúde promoveu o primeiro dia de vacinação contra o sarampo, imunizados não só foliões como profissionais que trabalham no Sambódromo. Para facilitar o acesso ao serviço, o horário de aplicação da vacina que era das 17h às 20h foi estendido para 23 horas, já a partir deste domingo.
Mais números do segundo dia – Na noite deste sábado,22, fiscais da Coordenação de Saúde verificaram seis ambulâncias e quatro postos de atendimento médico na Passarela do Samba, com toda a estrutura de saúde dentro das normas. As equipes conferiram também os sistemas de água e gerenciamento de resíduos, instalações de áreas comuns e sanitários, afixando mais de 100 adesivos com alertas para a necessidade da higienização das mãos após o uso do banheiro.Profissionais do Laboratório Municipal de Saúde Pública (Lasp) coletaram mais18 amostras de alimentos (total de 35 em dois dais), com os laudos das primeiras análises de materiais coletados na sexta, 21, saindo nesta segunda,24.
Roteiro dos blocos – A Operação Carnaval envolve 73 técnicos das coordenações de Alimentos, Engenharia, Fiscalização Sanitária e Saúde; do Núcleo de Inspeção e Fiscalização dos Ambientes de Trabalho (Nifat); e do Lasp, que se dividem nas inspeções no Sambódromo e entorno, e blocos. Na tarde deste domingo, serão vistoriados ainda o Princesinha do Recreio, Alegria do São Bento,Toca Raul, Carioca da gema, Aí que vergonha, Bloco da Coroinha, Bloco da Diversidade, Bonecas deslumbradas de Olaria, Vinil K7, Birita mas não cai,Queima de Bangu, Mau mau de Bangu, Mocidade de Santíssimo e Raízes da Vila da Penha.
– Este ano, além da estrutura de saúde oferecida no blocos, ampliamos as inspeções nos caminhões que fazem a venda de bebidas,conferindo em especial a qualidade do gelo, que precisa ser filtrado para evitarmos riscos – diz a subsecretária de Vigilância Sanitária do Rio, Márcia Rolim, que acompanhou diversas equipes na ação do Sambódromo.
Fiscalização que não para – Além das equipes destacadas para a atuação na área do Sambódromo, blocos e outros pontos oficiais de folia, a Vigilância Sanitária mantém durante todo o carnaval um plantão 24 horas para atender reclamações e outras solicitações registradas na Central 1746. Neste sábado, 22, fiscais autuaram o supermercado da Estrada do Rio do A, 1.415, em Campo Grande, por venda inadequada de alimentos. No local, os técnicos encontraram 186 quilos de produto de origem animal comercializados indevidamente em temperatura ambiente, sobre caixas de papelão ao chão. Além das duas infrações (falta de higiene e conservação de produto em temperatura inadequada), o estabelecimento recebeu uma intimação com exigências de adequações estruturais a serem providenciadas em até 30 dias na câmara frigorífica e no depósito e teve descartados 120 quilos de alcatra, 58 de linguiça suína, cinco de coxinha da asa e três de merluza.