Acolhe Centro realiza atendimentos sociais no Campo de Santana

Publicado em 19/05/2021 - 15:59 | Atualizado em 21/05/2021 - 15:24
O Campo de Santana teve seu valor histórico e artístico reconhecido em 1968, quando foi tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac). Desde 1983, é parte da chamada Zona Especial do Corredor Cultural, criada naquele ano, no centro da cidade do Rio. Foto: Marcelo Piu / Prefeitura do RioCampo de Santana teve seu valor histórico e artístico reconhecido em 1968, quando foi tombado - Marcelo Piu/Prefeitura

A Fundação Parques e Jardins (FPJ), a Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) e a Subprefeitura do Centro decidiram integrar o Campo de Santana, no Centro do Rio, à rota das ações de abordagem social que são realizadas diariamente naquela região. Conhecido como o pulmão verde do Centro do Rio, o espaço é sempre muito procurado para a prática de esportes, atividades de lazer e também como lugar de descanso ao longo do dia, principalmente por pessoas em situação de vulnerabilidade social.

No último mês, o Campo de Santana começou a receber o trabalho das equipes multidisciplinares do programa Acolhe Centro, da SMAS. Os profissionais que circulam pelo parque também percorrem outras áreas, oferecendo água, lanches, máscaras e orientando sobre a acolhida em abrigos municipais. Em 30 dias, o programa realizou na região 2.994 atendimentos, 672 encaminhamentos, 218 acolhimentos e distribuiu 1.184 máscaras, 1.047 lanches e 928 águas.

O acolhimento só pode ser feito com consentimento do cidadão em situação de vulnerabilidade, de acordo com a legislação de defesa dos direitos humanos. Muitos moradores em situação de rua são atendidos diversas vezes e nem sempre aceitam a acolhida em um abrigo.

– É uma situação muito sensível e também muito difícil por conta da pandemia e da crise econômica que estamos vivendo. Queremos atender e melhorar a vida dessas pessoas em situação de vulnerabilidade social, que circulam pelo Campo de Santana e no seu entorno, por isso é fundamental o apoio e a parceria com a SMAS e suas equipes, formadas por profissionais capacitados para as abordagens – explica o presidente da FPJ, Fabiano Carnevale.

Recorde no número de atendimentos

De acordo com o último balanço da SMAS, o número de atendimentos a pessoas em situação vulnerável na cidade chegou a 265.719 nos três primeiros meses de 2021. A marca representa um recorde no trabalho da secretaria. Desse número, 229.978 atendimentos foram feitos pelos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS); um crescimento de 34% em relação ao total de serviços realizados no mesmo período do ano passado. Os CRAS trabalham preventivamente na garantia de direitos das famílias em situação de vulnerabilidade social. Já a estatística das abordagens de rua aumentou 21,5%. Foram 29.396 em 2020 e 35.741 neste ano, entre janeiro e março. Neste mesmo período de 2021, a Assistência Social acolheu em sua rede 2.936 pessoas em situação de rua, atendidas por abordagem social.

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