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Mães trocam experiências e apoio para marcar o Novembro Roxo
Publicado em 19/11/2021 - 17:26 | Atualizado
Mães se reuniram para trocar experiências - Edu Kapps/SMS-Rio Uma troca de experiências com música, sorrisos, fotos, algum chorinho de neném e muita vontade de celebrar. Foram estes os componentes do evento de confraternização entre profissionais do Hospital Maternidade Fernando Magalhães e mães que viveram ou estão vivendo a prematuridade de seus filhos. Um momento de descontração, mas também de conscientização, no mês em que se comemora o Dia Mundial da Prematuridade (17/11), mês também dedicado à pauta, o Novembro Roxo.
– É com muito prazer que recebemos as mães na maternidade, parte importante das nossas vidas. A equipe neonatal, extremamente unida, ultrapassa os limites do cuidado. Abrange psicologia, colo. O único caminho para dar certo é o amor, o afeto e a troca diária. Por isso o coletivo. Todos são elos importantes em prol de um só. O trabalho é de todo mundo – disse a diretora da unidade, a médica neonatologista Ana Paula Dias.
Entre as causas mais frequentes da prematuridade estão as patologias maternas, como hipertensão arterial e diabetes, gestação de gêmeos e doenças infecciosas sexualmente transmissíveis. O acompanhamento pré-natal é fundamental, assim como desmistificar as razões da prematuridade e proporcionar qualidade de vida para os bebês por meio do atendimento multidisciplinar, que envolve profissionais diversos, como nutricionistas, fisioterapeutas e profissionais da enfermagem.
Meta de separação zero
Neste período em que a pandemia começa a ser superada, a presença da família volta a ser estimulada logo que possível, sob a máxima “Pai e mãe não são visitas”. A ideia é que não apenas vejam os filhos, mas permaneçam com eles o máximo de tempo possível. Uma das formas mais eficazes para superar a prematuridade é o Método Canguru, que foi desenvolvido para tratar bebês prematuros com base no contato da pele com a da mãe ou pai.
Rebeca nasceu com 590 gramas após 26 semanas de gestação, há três anos. Na época, foi considerada bebê PIG (Pequeno para a Idade Gestacional). Por ter vivido um parto prematuro anterior, a mãe, Renata Silva, relatou o medo que sentiu.
– Eu era muito detalhista e queria saber tudo sobre ela. Foram nove meses nesse hospital. Eu vibrava com cada saída de cada mãe, imaginando o dia de receber alta. É uma montanha-russa de emoções. A proximidade que temos com os profissionais de saúde faz toda diferença. Fui muito acolhida de maneira espetacular – relembrou.
Patrícia Pereira é mãe de Yan Carlos, hoje com 9 meses. Ele nasceu com seis meses, e juntos precisaram passar quatro meses e uma semana na maternidade.
– Do pré-natal à alta, só gratidão. Eles estão internados, mas nos escutam. É muito importante essa parceria com o hospital. As enfermeiras são mães dos nossos filhos antes de nós. É um carinho com a gente e com os bebês. Sou muito grata – afirmou.
Para proporcionar um ambiente ainda mais humanizado e aberto a todas as religiões para clientes e funcionários, o hospital inaugurou um espaço ecumênico, onde quem desejar pode passar um tempo em silêncio, como incentiva Regina Lourenço. A auxiliar de enfermagem, que atua há 18 anos na assistência neonatal da maternidade, falou sobre a importância de parar para respirar, em especial as mães.
– Elas também precisam cuidar de si mesmas. Amo muito tudo isso. Deus me colocou no lugar certo.
Maior complexo neonatal da rede
O Hospital Maternidade Fernando Magalhães é referência na assistência a gestantes em alto risco obstétrico, hipertensas, com doenças hematológicas e diabéticas, por exemplo, do pré-natal ao parto. Nele, são realizados em média 380 partos por mês, a maioria de alto risco materno. São ao todo 156 leitos. O Complexo Neonatal formado por UTI Neonatal (18 leitos) Unidade de Cuidados Intermediários Convencionais (24 leitos) e Unidade de Cuidados Intermediários Canguru (6 leitos) é o maior da rede municipal.
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