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LIRAa revela índice de infestação do Aedes aegipty de 0,98%
Publicado em 25/10/2022 - 12:37 | Atualizado
Quase 100 mil imóveis passaram por vistoria de agentes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS-Rio), entre os dias 3 e 7 de outubro, para a elaboração do Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa). Os trabalhos visaram a identificação e análise de depósitos com condições para a proliferação do vetor, coleta de amostras de larvas de mosquitos e envio de dados para avaliação e identificação da espécie em laboratório. O LIRAa revelou que o município do Rio de Janeiro se encontra “satisfatório” para as arboviroses. O índice de infestação predial (IIP) pelo mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya constatado foi de 0,98%. A classificação “satisfatória” ocorre quando o IIP é inferior a 1%.
O LIRAa é um método de amostragem realizado em todos os municípios brasileiros. É uma importante ferramenta para se mapear as regiões da cidade onde o Aedes aegypti está presente, traçando assim as estratégias para controle do vetor. O município é dividido em estratos de 8,2 mil a 12 mil imóveis com características semelhantes e, em cada um desses recortes, 20% dos imóveis são visitados pelos agentes de vigilância ambiental, para verificar se existem focos de larvas do mosquito e quais os tipos de depósitos mais comuns em cada região que servem como criadouros.
– Nesta edição do LIRAa, considerada a mais importante do ano pela proximidade com o verão, a cidade do Rio de Janeiro atingiu a classificação “satisfatória”. Porém, é importante destacar que há regiões que ainda estão nas faixas de alerta e risco. Por isso, eu faço um apelo à população carioca para que continue tomando todos os cuidados necessários para prevenção contra o mosquito Aedes aegypti – diz o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz
Ao todo, 97.851 imóveis passaram por inspeção em 250 estratos em toda a cidade. Desse total de estratos, mais da metade (149) estavam com IIP “satisfatório” (menor que 1% das amostras); 94 na faixa de “alerta” (de 1% a 3,9% das amostras); e apenas sete na classificação de “risco” (infestação acima de 3,9% das amostras). Os estratos na faixa de risco estão na região do Centro e na parte da Zona Oeste que abrange Campo Grande e Santa Cruz, que terão reforço das ações da SMS-Rio para o controle do vetor.
Os focos mais predominantes (27%) foram encontrados em depósitos móveis como vasos/frascos com plantas, pingadeiras, recipientes de degelo de geladeiras, bebedouros e objetos religiosos. A orientação para evitar a proliferação de mosquitos nesse tipo de recipiente é realizar a limpeza semanal com bucha ou esponja esfregando as paredes do recipiente pelo menos uma vez por semana. Outro tipo de depósito também se destacou, os ralos, cujos cuidados recomendados são a limpeza semanal, a vedação ou telagem.
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