Força-tarefa destrói esconderijo usado pelo miliciano Adriano da Nóbrega no Parque de Grumari

Publicado em 28/10/2021 - 10:32 | Atualizado em 28/10/2021 - 10:49
A casa serviu de esconderijo para o miliciano Adriano da Nóbrega, antes de ser morto - Prefeitura do Rio

A força-tarefa criada para combater ocupação irregular do solo, formada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Polícia Militar Ambiental demoliu, nesta quinta-feira (28/10), uma casa que pertencia a Luis Carlos Felipe Martins, conhecido como Orelha, braço direito de Adriano da Nóbrega, que representava o alto comando da organização miliciana “Escritório do Crime”. O imóvel ficava no Parque Municipal de Grumari, na Zona Oeste.

Nos fundos da residência, de 100 metros quadrados, havia uma trilha com acesso a um abrigo, em local de mata fechada, onde ex-capitão Adriano se escondeu, antes de ser morto num sítio em Esplanada (BA), após confronto com a Polícia Militar, em fevereiro de 2020.

Já Orelha foi foi morto às vésperas da Operação Gárgula, em 20 de março passado, em Realengo. Na ocasião, o miliciano foi denunciado junto à I Vara Criminal Especializada da Capital por crimes de associação criminosa, agiotagem e lavagem de dinheiro.

A casa foi construída irregularmente em 2018, dentro de unidade de proteção integral gerida pela Prefeitura do Rio. Segundo fontes, a viúva do ex-sargento Orelha vinha tentando vender o imóvel por R$ 150 mil, mesmo diante da impossibilidade de legalizá-lo. Por esta razão, um vigia vinha tomando conta do imóvel.

  • 28 de outubro de 2021
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