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Prefeitura e governo federal entregam 600 apartamentos do Minha Casa Minha Vida em Manguinhos
Publicado em 23/08/2019 - 18:11 | Atualizado em 26/08/2019 - 10:35- Início/
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- Prefeitura e governo federal entregam 600 apartamentos do Minha Casa Minha Vida em Manguinhos
Mandela de Pedra I e II: moradia digna para pessoas que viviam há dez anos de aluguel social. Foto: Richard Santos / Prefeitura do Rio O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, entregou nesta sexta-feira, 23 de agosto, 600 unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida, em Manguinhos, Zona Norte. Os imóveis, distribuídos pelos condomínios Mandela de Pedra I e Mandela de Pedra II (300 em cada um), destinam-se ao reassentamento de famílias que viviam em condições extremamente precárias na comunidade Mandela de Pedra e recebiam Auxílio Habitacional Temporário desde que suas moradias precisaram ser demolidas. Cerca de 2.400 pessoas foram beneficiadas.
Os empreendimentos, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Regional e a Caixa Econômica Federal, começaram a ser construídos no final de 2017 e contam com áreas de recreação, centros comunitários, escola, praça e horta. Também participaram da solenidade o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, e o secretário municipal de Infraestrutura e Habitação, Sebastião Bruno, entre outras autoridades.


– As pessoas estavam há quase dez anos no aluguel social, e era uma esperança enorme que elas tinham. Quero agradecer muito ao ministro Canuto e ao presidente Jair Bolsonaro, o sonho se tornou realidade. Já estive em muitos condomínios do Minha Casa Minha Vida, mas em um tão bonito como este aqui, eu nunca estive. Este está realmente um brinco – afirmou Crivella. – Daqui a pouquinho, cada um de vocês vai pegar sua chave, vai andar para o seu apartamento e vai entrar naquilo que é seu. E isso não tem valor, não tem preço. É extraordinário, é espetacular – completou o prefeito, dirigindo-se às famílias contempladas.
O prefeito e o ministro entregaram pessoalmente as chaves a alguns dos novos proprietários, como Lorrany Cerqueira Silva, de 28 anos. Mãe de duas filhas, de 4 e 11 anos, ela vai morar no apartamento de 40 metros quadrados – de sala, dois quartos e banheiro – também com o tio e a sobrinha, filha do seu irmão, já falecido.
– Eu morava num barraco ao lado do esgoto a céu aberto, em um beco estreito. A água imunda invadia tudo. Perdi geladeira, fogão, o pouco que tinha foi tudo embora. Graças a Deus, agora vou começar uma vida nova. Tudo vai melhorar – disse Lorrany, que trabalhava como camelô, mas está desempregada há dois anos e recebe Bolsa Família.


Sandra Monteiro Alves, de 62 anos, também estava entusiasmada. Agente comunitária de saúde de uma clínica da família, ela mora há 20 anos na comunidade e também recebia aluguel social nos últimos dez anos, desde que seu barraco foi demolido para a construção das unidades habitacionais.
– Para quem morava num barraco, com rato passando e do lado de um valão, isto aqui é o céu. A obra está muito bem feita. Lembro que fiz o cadastramento para esse apartamento logo depois de uma enchente, com a roupa ainda molhada. Perdi tudo na época. O que estou sentindo agora é muito orgulho – vibrou Sandra, que tem quatro filhos e sete netos, um deles criado por ela.

A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Habitação atua com políticas habitacionais que oferecem condições dignas de moradia e visam a combater o déficit habitacional da cidade. Foram entregues, desde o início da atual gestão, cerca de 9 mil unidades das faixas 1 (renda bruta familiar até R$ 1,8 mil) e 1,5 (renda bruta familiar até R$ 2,6 mil), realizando o sonho da casa própria para mais de 35 mil pessoas.
Nos últimos dois anos, a Prefeitura do Rio também beneficiou mais de oito mil famílias do programa com o Registro Geral de Imóveis, permitindo o acesso à escritura registrada, com valor de mercado e direito de herança. A previsão, até o fim desta gestão, é a de que mais de 10,5 mil famílias recebam o documento.
Além disso, há o Favela-Bairro, que desde 1994 urbaniza as comunidades da cidade e está em sua terceira-fase – com mais de 60% das comunidades já atendidas. A própria orientação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) é que as remoções sejam feitas em último caso. Essa orientação também consta do Plano Diretor Municipal, em seu artigo 211.
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