Dia da Habitação tem 130 atendimentos no Parque Madureira Mestre Monarco

Publicado em 21/08/2023 - 09:16 | Atualizado em 21/08/2023 - 09:20
muitas pessoas foram ao Parque Madureira Mestre Monarco para se cadastrar no programa Minha Casa Minha Vida - Prefeitura do Rio

Cerca de 500 pessoas passaram, neste domingo (20/8), pela Arena Fernando Torres, no Parque Madureira Mestre Monarco, para participar dos festejos pelo Dia da Habitação, organizado pela Secretaria Municipal de Habitação. Enquanto as crianças brincavam no pula-pula e em brinquedos infláveis, os pais puderam se inscrever no programa Minha Casa Minha Vida, se vacinar contra a covid-19 e Influenza ou se cadastrar para vagas de trabalho. Ao todo, 130 atendimentos foram feitos pelas secretarias.

Eloy Neto, ambulante de 38 anos, morador de Oswaldo Cruz e pai de dois filhos, foi se inscrever pela primeira vez no Minha Casa, Minha Vida. Aproveitou ainda para tomar sua dose de reforço da vacina da covid-19 na tenda da Secretaria Municipal de Saúde. Valéria Lourenço, de 58 anos, trouxe a filha Valentina, de 9 anos, porque a menina pediu para ir no evento. Moradoras de Rocha Miranda, as duas vieram aproveitar o dia, participaram do jogo do MCMV e ganharam a caneca especial do Dia da Habitação. Valentina correu logo para ir no pula-pula e no escorregador.

Em uma integração entre Secretaria Municipal de Trabalho e Renda e a Coordenadoria de Inclusão, um atendimento da SMTE foi feito em parceria com o intérprete de Libras Paulo Mousinho. O casal Vera Lucia, de 36 anos, e Maria da Conceição Cabral, 34, é deficiente auditivo e achou a experiência muito inclusiva. As moradoras de Coelho Neto pegarem seus cordões de girassol – item utilizado para identificar deficiências não visíveis, e também puderam buscar vagas de emprego.

Ainda dentro da experiência imersiva, muitas pessoas puderam sentir na pele o uso de cadeira de rodas e a limitação de visão. Mylena Brito, de 22 anos, moradora de Rocha Miranda, veio trabalhar na Saúde e aproveitou para fazer a experiência.

– A gente não imagina o tanto que o outro passa – contou.

Monique Rocha, 43 anos e moradora da Babilônia, no Leme, contou que passar pela experiência a fez entender como é se colocar no lugar dos outros. Paloma dos Santos, 23 anos, moradora da Cidade Nova falou que vê essa dificuldade no dia a dia do seu bairro, mas que a experiência ajuda a ver além. Giselle Mestre, de 32 anos e moradora de Santa Teresa, também relatou que as dificuldades são imensas, mas que só percebemos quando passamos pelo mesmo.

– Cadastramos empreendimentos capazes de gerar 2.830 unidades habitacionais – afirmou o secretário de Habitação, Patrick Corrêa, que ficou satisfeito com os números do balanço final.

  • 21 de agosto de 2023
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