Agenda MulheRio

Publicado em 08/03/2021 - 07:02 | Atualizado em 10/02/2022 - 16:26

CURADORIA AGENDA MULHERIO

O filme A Dama de Ferro é uma biografia romanceada sobre a vida da primeira-ministra Margaret Thatcher (Meryl Streep). Ele mostra o preço alto e superação de diversos obstáculos para conquistar o posto de primeira-ministra da Grã-Bretanha, em 1979. Desafiando as convenções ao seguir caminho pela carreira política, ambiente até então dominado por homens, ela experimentou altos e baixos e se tornou um exemplo de superação. Dona de uma personalidade forte, ao assumir o poder e optar por medidas drásticas e bastante impopulares, na tentativa de recuperar a economia do país após a recessão causada pela crise do petróleo no fim dos anos 1970, Margaret passou a ser conhecida como Dama de Ferro, apelido que a acompanhou até o final de sua vida.

Liderança feminina: o que podemos aprender com outras mulheres é o tema do artigo de Marina Daineze Keresztes, diretora de Marca e Comunicação de uma grande empresa do setor de telecomunicações. Marina atua no mercado de telecom há 15 anos. Desde sua chegada como trainee, acumulou passagens em diferentes áreas, liderando projetos de marca em momentos como fusões de operações e reposicionamento.

Um dos artigos finalistas do concurso de redação do Apolitical 2020 para mulheres no governo da Argentina. Florencia Romano, Subsecretária de Governo Aberto e Responsabilidade do Governo da Cidade de Buenos Aires fala sobre a metodologia para empoderar as mulheres. Sabemos que um dos principais problemas do setor público é a ausência de mulheres em cargos hierárquicos. Graças à metodologia citada no artigo, a Câmara dos Deputados da Argentina conseguiu quebrar as estruturas formais de poder para dar visibilidade às lideranças femininas e aos resultados extraordinários que podem alcançar liderando equipes diversas.

Sempre a melhor idade, CEOs 50+: conheça 5 executivas que trabalham e se realizam profissionalmente. As mulheres estão sempre tendo que provar seu potencial e competência quando o assunto é liderar. Para as mulheres com mais de 50 anos isso é mais desafiador, pois ainda como parte das suas atribuições, existe o questionamento prévio quanto ao seu potencial de liderança, mas seguem provando a importância da liderança feminina experiente nas equipes.

O projeto Minas Faz Ciência, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), lançou em Março deste anos, o segundo volume do e-book Mulher faz Ciência. O objetivo é inspirar jovens e despertar o seu interesse para conhecer e seguir a carreira científica. O e-book, disponível para download gratuito, apresenta perfis de dez cientistas brasileiras, dentre estudantes promissoras e pesquisadoras veteranas. Clique na imagem para baixar.

A presença feminina em posições de liderança ainda avança lentamente – no Brasil, somente 8,6% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres. A Mundo Corporativo convidou sete executivas para falar sobre como o discurso da equidade de gêneros pode ser efetivo na prática. Confira o vídeo com as perspectivas de cada convidada.

Neste ano, dos mais de 19 mil postulantes às prefeituras, somente 13% eram mulheres. Para falar sobre essa disparidade entre candidaturas femininas e masculinas, e debater a participação das mulheres nas eleições municipais de 2020, o último episódio do podcast Coisa Pública conversou com a Aline Mendes e a Patrícia Florêncio, co-fundadoras da Rede Mulheres Públicas. 

É hora de parar de nos enganar, diz uma mulher que deixou uma posição de poder: as mulheres que conseguiram ser mães e profissionais de ponta são sobre-humanas, ricas ou autônomas. Se realmente acreditamos na igualdade de oportunidades para todas as mulheres, aqui está o que precisa mudar. Texto na íntegra em inglês.

As mulheres no contexto da transformação social e ecológica da economia brasileira, por Margarita Olivera, Maria Gabriela Podcameni, Maria Cecília Lustosa & Letícia Graça.
A atual conjuntura é marcada pelo enfrentamento da crise sanitária provocada pelo COVID-19 e busca da recuperação da atividade econômica, dos empregos e da qualidade de vida das pessoas no Brasil e no mundo. Aos aspectos conjunturais, somam-se os desafios estruturais tais como: os limites planetários, a emergência climática e as iniquidades, notadamente as de gênero. É preciso construir um novo estilo de desenvolvimento, em cujo centro estejam a igualdade e a sustentabilidade.

Ao longo de nossas carreiras todos nós já trabalhamos e continuaremos dividindo nossos dias com os mais diversos tipos de pessoas. Desta forma, ainda que de maneira não intencional, acabamos observando dilemas que cada perfil de profissional encara na jornada vida X trabalho. Um dos perfis que mais me chama atenção é o de mulheres, na casa dos 50 anos, que resolvem acelerar suas carreiras justamente no momento em que a maioria das pessoas começam a pensar em pisar no freio.

O podcast Women in Science (Mulheres na Ciência) dá voz a histórias, pesquisas e vivências de estudantes, cientistas, empreendedoras e técnicas de laboratório do Brasil e do Reino Unido. Em diferentes níveis de suas carreiras, elas demonstram o poder das mulheres na pesquisa científica e na inovação e produzem reflexões sobre equidade de gênero na ciência. O podcast é uma produção do British Council Brasil e está disponível nos principais agregadores e aplicativos de podcast, como Spotify, Deezer, Pocket Casts, Google Podcasts e Apple Podcasts.

Dirigido por Mike Newell, o filme traz o contexto de uma escola exclusiva para mulheres, onde era ensinado como ser, basicamente, uma boa esposa para cuidar da casa e dos filhos – através da obediência às regras e as tradições, bem como a ideia de que toda mulher tinha um papel definido. Em meio a tudo isso, a professora de história da arte, Katherine Watson (Julia Roberts) tem a tarefa de ensinar essas mulheres, que acreditavam que nada poderia ser analisado, e que os padrões já definidos não podiam ser questionados – uma característica forte da década de 1950.
Com um pensamento aberto, sem tanto apego às tradições e a concepção de que a mulher não nasceu somente para ser uma boa esposa e mãe, a protagonista busca provocar a capacidade de análise de suas alunas, primeiramente para a arte – e a forma como elas entendiam como arte-, e depois para a vida – e a consequente lógica de que a mulher deveria buscar o casamente apenas. Conflitos, quebra de paradigmas e empoderamento feminino, tudo isso você vai encontrar no filme, que faz referência a que tipo de papel a mulher de hoje quer assumir, não se limitando ao papel que a sociedade quer que ela assuma.

É comum dizer que as carreiras das mulheres têm duas fases: primeiro, uma firme escalada rumo ao sucesso comercial, fama e poder, que depois é coroada por um período de esforço contínuo dedicado a servir aos outros. A primeira metade da vida delas é que costuma ser marcada pelo equilíbrio constante entre o crescimento profissional e o cuidado com várias outras pessoas – filhos, pais, comunidades – sendo a segunda metade, aquela que lhes permite priorizar sua própria voz e ambição. Muitas mulheres mais jovens sentem-se encurraladas no primeiro estágio, e enxergam a existência do segundo como uma mensagem promissora.

Quais os impactos do teletrabalho compulsório nas questões de gênero? Como integrar as lições aprendidas para (re) imaginar iniciativas estruturantes à atuação sustentável das mulheres no novo modelo família/trabalho? Se falarmos na questão de gênero, as mulheres foram as mais afetadas, pois a sobrecarga do trabalho e da vida pessoal foi intensa. Mas não é preciso ser mulher para chegar à conclusão de que é humanamente impossível alguém dar conta de tantos afazeres ao mesmo tempo sem sofrer prejuízos no bem-estar físico e emocional.

Atualmente, as cidadãs brasileiras representam 52% do eleitorado brasileiro; e, segundo o IBGE, há 6 (seis) milhões de mulheres a mais que homens no Brasil. A sociedade, em pequenos passos, vem aceitando que a mulher, além de deveres, tem direitos e é competente para a vida social – consequentemente, também para a vida política. Percebemos, ao longo dos anos, o aumento da participação feminina na política, e o quanto isso é importante para o cenário de diversas áreas.
Ante as dificuldades realçadas, emergem as seguintes questões: Como assegurar os direitos conquistados pelas mulheres? De que maneira é possível fiscalizar a regularidade das candidaturas femininas? Quais os meios de proteger a participação política feminina das várias formas de fraude que vem sendo desenvolvidas?

O filme Estrelas Além do Tempo, baseado no livro Hidden Figures, retrata a história de três mulheres negras na década de 60, trabalhando no centro específico de matemática da NASA. Elas possuem um desejo enorme de ajudar os Estados Unidos na corrida espacial contra a Rússia e não medem esforços para superar os obstáculos que aparecem diariamente. A lição central da história é a quebra de barreiras contra o preconceito racial e o preconceito contra as mulheres. Para assisti ao trailer, clique na imagem acima.

Flavia Camanho é especialista em Desenvolvimento Humano. Começou a vida profissional trabalhando no departamento de RH de grandes empresas e tornou-se head do setor em gigantes corporativos. Decidiu por um caminho autoral: “Trabalhar diretamente no desenvolvimento humano e seus múltiplos caminhos. Mentorando grandes líderes de empresas familiares na implementação de sua governança e, principalmente, trabalhando o empoderamento das lideranças femininas na construção de um novo olhar do feminino”, explica Flávia.
Na entrevista, ela conta que achava que sucesso era o objetivo e hoje descobriu que sucesso está em como vivemos o caminho. O sucesso está sempre em construção, a cada passo que damos com consciência, a cada dia que temos mais clareza em nosso propósito.

Apesar de serem maioria no serviço público, as mulheres ainda enfrentam inúmeros desafios e obstáculos, principalmente quando falamos de funções representativas. Dentro do funcionalismo, as gestoras se deparam com a mesma situação das trabalhadoras privadas: remuneração inferior, cargos menos relevantes e falta de incentivo para se desenvolverem em cargos de chefia. Nesse sentido, a discussão quanto à necessidade de mais mulheres em postos de liderança deve ser permanente. E o setor público pode dar o exemplo, ampliando a ocupação de cargos de chefia e de funções estratégicas por mulheres, de forma institucional e sistêmica.

Qual o impacto das mulheres em cargos de liderança na gestão pública? Quais as interseccionalidades, os desafios e as conquistas? Nesta roda de conversa, os impactos da diversidade e representatividade das mulheres no setor público foram apresentados e discutidos. Destacaram-se também temas como a importância das redes de apoio, os impactos da pandemia, a dupla jornada das profissionais públicas que são mães e o papel da inovação como elemento impulsionador em relação às mulheres nos espaços de liderança tão presentes nos dias atuais.

Elaborado pelo Republica.org, o Ebook: Mulheres na Gestão Pública traz uma série de gestoras brasileiras que, através de textos, compartilham suas experiências, desafios e aprendizados no serviço público. O que é ser uma liderança feminina no setor público? As reflexões a partir desta pergunta foram um dos principais assuntos abordados, além de aspectos como desigualdades de gênero e os obstáculos que muitas pessoas encontram, durante suas jornadas, ao buscarem ocupar espaços, principalmente de liderança. Não vai perder esta leitura que faz o seu aprendizado sobre o tema ficar super atualizado, não é mesmo?

Um dos grandes desafios da liderança feminina é a compreensão do papel das mulheres por parte da sociedade. Nas últimas décadas, evoluímos em muitas agendas e temas, mas os preconceitos, os pensamentos automáticos e os comportamentos, por vezes, abusivos, continuam a impactar nossas oportunidades de liderança e as realizações a partir dela. A revisita constante a pauta e reflexão sobre o nosso papel na sociedade pode ser compreendida, muitas vezes, como uma jornada de frustrações e nos dar a sensação de que é difícil, trazendo síndromes como o da impostora. Fatos como não sermos olhadas em reuniões, não sermos ouvidas, fazem parte de um cotidiano naturalizado, normalizado, mas que não é.

O Programa de Líderes Cariocas cumpre parte deste papel de destacar lideranças femininas e é majoritariamente formado por mulheres. Entretanto, observamos muitas interseccionalidades de gênero que devem e podem ser refletidas e tratadas em uma agenda específica de liderança feminina. O prefeito Eduardo Paes e o Secretário Municipal de Fazenda e Planejamento, Pedro Paulo, acreditam que é preciso entender as especificidades e questões das mulheres líderes para que possamos melhor planejar e executar ações na cidade, pois o dom da liderança é servir aos outros e não podemos fechar os olhos para potência das gestões femininas.

Parte do aprendizado com o Programa Líderes Cariocas é destacado aqui nas entrevistas com 3 exemplos de liderança feminina e que irão contribuir com a regulamentação do Programa Rio Liderança Feminina.

Clique nas imagens abaixo para a leitura das entrevistas

A Presidente da Fundação João Goulart, Rafaela Bastos, deixa uma mensagem em homenagem ao Dia Internacional da Mulher para todas aquelas que buscam ser líder de si mesma e estão na luta por mais igualdade. Cada vez que uma mulher oferece apoio à outra, as chances de crescimento são grandes e o sucesso mútuo passa a ser uma realidade também. Clique na imagem para ler o texto.

 

 

 

 

 

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  • 8 de março de 2021
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