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Programa Territórios Sociais, que identifica famílias vulneráveis em favelas, é tema de debate do Circuito Urbano
Publicado em 17/10/2022 - 19:31 | Atualizado
No dia em que se comemora o Dia Internacional para Erradicação da Pobreza, o Instituto Pereira Passos (IPP), da Prefeitura do Rio, compartilhou os resultados obtidos pelo programa Territórios Sociais, em evento realizado nesta segunda-feira (17/10), como parte da iniciativa Circuito Urbano, do ONU-Habitat – Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos. No encontro foram apresentadas as experiências das Secretarias de Saúde, Educação, Assistência Social e Ação Comunitária no desenvolvimento do programa Territórios Sociais, uma política intersetorial e integrada, implementada em parceria com o ONU-Habitat.
O programa visa identificar as famílias mais vulneráveis das áreas com os menores índices sociais da cidade do Rio de Janeiro. Segundo a coordenadora de Projetos Especiais do IPP, Andréa Pulici, já foram realizadas mais de 138 mil entrevistas.
– Das famílias entrevistadas, 40.746 passaram a ser monitoradas pelo programa e 29.937 estão em extrema pobreza, sem inscrição no Cadastro Único – explicou Andréa.
O programa possui três fases de implementação: primeiro são realizadas pesquisas domiciliares para identificação de risco social, com aplicação do Índice de Pobreza Multidimensional (IPM), adaptado do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Uma vez identificadas, as famílias passam pelo atendimento das secretarias municipais para inclusão nos serviços oferecidos pelo município. Seis meses após a entrevista, a Prefeitura revisita as famílias para monitorar os resultados dos atendimentos.
Além dos atendimentos realizados nas áreas da Saúde, Educação, Assistência Social e Trabalho e Renda, a Prefeitura tem realizado melhorias habitacionais para essas famílias por meio do Programa Casa Carioca.
– Cerca de mil famílias não têm chuveiro, nem vaso sanitário. Sem contar as famílias que não possuem piso ou esgotamento sanitário. O Complexo da Pedreira é o que tem as piores condições habitacionais – revelou Andréa.
Para Adriana Lima, arquiteta, urbanista e assessora da Secretaria Especial de Ação Comunitária, as melhorias habitacionais são fundamentais para o bem estar total.
– A vida de uma família não melhora se ela não tiver, pelo menos, uma casa com habitabilidade.
O Territórios Sociais já atua em dez complexos de favelas do Rio de Janeiro. Andréa Pulici explicou que o programa está em expansão atual para mais de 600 favelas, onde a estimativa é atender 33% da população carioca até 2024.
– Serão mais de 486 mil domicílios, atendendo cerca de 1 milhão e meio de pessoas na cidade – finalizou.
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