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Professor da Prefeitura do Rio vence o Prêmio Shell de Educação Científica
Publicado em 28/12/2020 - 17:06 | Atualizado em 01/01/2021 - 17:08
– Esta conquista não é só minha. É dos meus alunos, da Escola Francis Hime e de toda a Rede Municipal de Educação do Rio. Sem esse suporte, nada seria possível. A sensação de conquistar o prêmio foi maravilhosa. Só sinto falta de poder comemorar com as crianças. Hoje a gente festeja junto no nosso grupo de Whatsapp, só que faltam os abraços, a bagunça. Ano que vem, quando for mais seguro, vamos comemorar muito – contou Luiz Felipe.
Nova premiação
Esta é mais uma grande conquista de Luiz Felipe pelo projeto batizado “Geometria e Construção”. Em outubro, ele foi eleito o Educador do Ano na cerimônia do Prêmio Educador Nota 10 – considerado o mais importante prêmio da educação básica brasileira – superando quase 4 mil projetos inscritos por educadores de todo o país.
Professor da Rede Municipal de Ensino há 25 anos, Luiz Felipe se diz ainda mais motivado para seguir desempenhando um ótimo trabalho com seus alunos.
– Num ano tão complicado para todo mundo, vencer prêmios tão importantes da Educação é a condecoração de um trabalho de 25 anos. Acredito que estou na contramão do que muitas pessoas pensam, que com os anos o profissional desmotiva. O tempo me deu a experiência e a convicção de que eu faço a diferença na vida das pessoas. Posso transformar positivamente a vida dos meus alunos. Falta muito a fazer – disse o professor.
Matemática na prática
Luiz Felipe teve a ideia do projeto, batizado “Geometria e Construção”, depois de levar aos alunos a planta de um imóvel do programa “Minha Casa Minha Vida” que estava sendo construído próximo à escola e explicar as informações matemáticas contidas nela. A partir do entusiasmo e interesse da garotada, o professor deu à turma a tarefa de trabalhar os temas da construção civil com as aplicações da geometria e dos números.
Os alunos precisaram desenhar a planta baixa de uma casa e construir a maquete. Na etapa seguinte, montaram um planejamento para revestimento, apresentando: o piso escolhido para cada cômodo e o material necessário como argamassa, espaçadores e rejunte. Os estudantes fizeram trabalho completo, com pesquisas pela internet e nas lojas físicas de material de construção. Foi necessário até pegar orçamento com pedreiros da região. Todo o exercício foi aplicado em cima de conceitos matemáticos estudados no 7º ano: área e perímetro das principais figuras planas, proporcionalidade, ângulos, unidades de medidas, escalas e elaboração de planilhas.
No fim, os grupos precisaram apresentar para a turma a maquete, um vídeo mostrando imagens da elaboração do trabalho, a planta baixa da casa, planilha de todos os custos e uma avaliação individual, apontando as dificuldades, as aprendizagens e os conceitos matemáticos observados durante a realização do projeto.
– A ideia foi trazer para os estudantes o concreto da matemática, a aplicação da geometria no cotidiano, aquilo que realmente faz sentido para eles. Quando o aluno vê como funciona na prática, desperta nele potencialidades que nem sabia que tinha – contou.
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