SME realiza novo debate sobre Lei Maria da Penha com professores e servidores das 8ª, 9ª e 10ª CREs

Publicado em 13/05/2019 - 19:03 | Atualizado em 22/11/2019 - 21:37
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Heloisa chefe de gabiente da SME

A Lei Maria da Penha e o relacionamento abusivo: o que as mulheres enfrentam em um cotidiano de violência, quais os mecanismos que elas podem acionar e com quem elas podem contar. Estas foram as principais abordagens do debate realizado nesta segunda-feira, 13/5, pelo Programa “Maria da Penha vai à escola”, das secretarias municipais de Educação e de Assistência Social e Direitos Humanos, realizado na Universidade Estácio de Sá, campus Campo Grande. O objetivo do projeto é abordar a Lei Maria da Penha nas escolas para poder falar da violência doméstica no âmbito da família, muitas vezes praticada por pessoas próximas, como os próprios parentes. E evitar a propagação deste problema, pois, muitas vezes, as crianças e adolescentes são vítimas ou veem alguém da família sendo vítima dessa violência.

Para a professora Heloísa Sermud, Chefe de Gabinete da SME e representante da Secretária Municipal de Educação, Talma Romero Suane, a parceria e o esclarecimento são fundamentais. E quanto mais as pessoas se informam, melhor age.

– Para nossos alunos será um ganho fundamental, pois já temos agendadas Rodas de Conversa nas escolas. Estando inseridos nesse contexto, para que eles não tenham as reações que estamos vendo no mundo atual – disse Heloísa Sermud.

A promotora do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, Dra. Carla Araújo, afirmou durante o debate que a violência doméstica ocorre dentro de casa. “Os autores são aquelas pessoas que estão no contexto familiar, mesmo que seja em período transitório”, destacou.

– Se nossas crianças e adolescentes convivem nesse contexto de violência doméstica, a tendência é que ele vá replicar essa mesma situação, tornando-se um adulto agressivo. Quando começamos a conscientizar essas crianças e adolescentes que existem outras formas de relacionamento, a gente quebra esse padrão – relatou Dra. Carla.

Além disso, é preciso que se identifique a criança que está numa situação de violência, com o intuito de ajudar e também “quebrar” a violência que já existe.

A importância do Programa “Maria da Penha vai à escola” é dar visibilidade à questão e trabalhar essa temática com as crianças, através dos professores, que são os pontos focais, desenvolvendo, dentro dos seus conteúdos, a temática e, posteriormente, culminando na realização de uma mostra gráfica. Nos dias 04 e 06 de junho estão programadas Rodas de Conversa nas 1ª e 2ª CREs.

Além das já mencionadas acima, também participaram do debate a representante do Comitê de Gênero da Educação, Waléria de Carvalho; a Subsecretária de Políticas para a Mulher da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, Joyce Braga, entre outros.

  • 13 de maio de 2019
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