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SME lança 11ª edição do Cineclube nas Escolas, que beneficiará 205 mil estudantes da Rede Municipal
Publicado em 16/04/2019 - 18:58 | Atualizado em 22/11/2019 - 21:38
Fotos: Carlos ERBs Jr
A arquitetura da cidade do Rio de Janeiro vai inspirar a produção de curtas, ilustrações e materiais fotográficos dos estudantes da Rede Municipal de Ensino na 11ª edição do Cineclube nas Escolas. Esta é a temática dos trabalhos audiovisuais que os estudantes deverão desenvolver, neste ano, para o programa educativo que é realizado pela SME de forma bem sucedida em escolas da Prefeitura. O projeto, uma iniciativa da Gerência de Leitura da Secretaria Municipal de Educação, vai beneficiar 205 mil alunos de 394 unidades. Hoje, 16/4, foi lançada a nova edição do Cineclube e dada a largada para que os professores desenvolvam com seus alunos produções independentes baseadas no tema “Rio Todo (em) prosa”.
A Gerência de Leitura da Secretaria Municipal de Educação apresentou a ação para 100 educadores, que também assistiram ao documentário “São Sebastião do Rio de Janeiro – A formação de uma cidade”, da cineasta Juliana de Carvalho, no Centro Cultural João Nogueira, no Méier. Para a gerente de Leitura da SME, Carla Celestino, os cineclubes podem derrubar barreiras invisíveis para os estudantes.
– Em cada canto do Centro, zonas Sul, Norte e Oeste há histórias para contar. Ao produzir os filmes e analisar com eles essa temática, os professores garantem a missão de ajudar a despertar o sentimento de pertencimento em seus alunos – comentou a gerente Carla.
Os professores também receberão formação complementar para trabalhar com produção audiovisual nas escolas de alunos da Educação Infantil ao 9º ano, incluindo o Ensino de Jovens e Adultos. Com o auxílio dos mestres, os alunos vão colocar a imaginação para funcionar e criar ilustrações, fotos, prosas e vídeos ao longo do ano sobre a valorização da memória cultural e a importância da cidade do Rio de Janeiro no contexto nacional. A experiência deste ano poderá virar um livro.
O lançamento do programa deste ano contou com a presença de Fátima Paes, coordenadora de investimentos da RioFilme, distribuidora cinematográfica da Prefeitura do Rio.
– Qualquer pessoa com um celular pode produzir um filme. Os alunos do cineclube podem observar e expressar sua visão particular sobre o seu bairro e produzir um filme lindíssimo. O audiovisual e a Educação têm uma ligação estreita e importante no desenvolvimento desses garotos e garotas cada vez mais conectados – disse a representante da empresa municipal.
A escolha da temática foi feita em parceria com o Comitê Executivo da União Internacional de Arquitetos após o Rio de Janeiro ter sido eleito pela Unesco como Capital Mundial da Arquitetura em 2019. No ano que vem, a cidade sediará o Congresso Mundial de Arquitetura de 2020.
Para o arquiteto urbanista e representante do Comitê Executivo da União Internacional de Arquitetos, Pedro Luz, falar sobre o desenvolvimento das cidades permite aos alunos ampliar sua visão de mundo.
– O patrimônio que temos é muito particular, tal como o território ocupado. É bom ver que os alunos das escolas do Rio estão sendo motivados a conhecer e valorizar onde moram. Isso ajuda a tornar esses espaços mais acessíveis e mudar o processo de exclusão das populações – disse Pedro Luz.
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