Referência em cultura e reflexões sobre o futuro, Museu do Amanhã comemora 10 anos

Publicado em 12/12/2025 - 10:41 | Atualizado
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O Museu do Amanhã se tornou um ícone da Região Portuária - Marcos de Paula/Prefeitura do Rio

Marco no processo de revitalização do Centro do Rio, o Museu do Amanhã, na Praça Mauá, completa 10 anos neste mês com mais de 8 milhões de visitantes na década, tornando-se referência na América Latina. Na noite de quinta-feira (11/12), uma cerimônia celebrou o equipamento público da Prefeitura do Rio que é referência em cultura, sustentabilidade e reflexões sobre o futuro do planeta. O evento também inaugurou o projeto de renovação da exposição principal do museu, “Do Cosmos a Nós”.  A primeira etapa desta atualização será aberta ao público nesta sexta-feira (12/12), substituindo o espaço anteriormente conhecido como “Antropoceno” pela nova sala intitulada “Onde Estamos?”. E, na próxima quarta-feira (17/12), dia do aniversário, o museu celebrará a data com entrada gratuita.

Há dez anos a paisagem da Zona Portuária carioca mudou completamente com o projeto do museu concebido pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava. A imensa estrutura de vigas de aço e concreto de 30 mil m² salta à superfície da praça, lembrando um esqueleto. O arquiteto diz que inspirou-se em bromélias. Hoje, não é possível imaginar o Rio sem o museu com seus jardins, espelhos d’água, ciclovia e espaço de lazer. Além da intensa agenda cultural, o Museu do Amanhã consolidou a sua vocação como um espaço onde as discussões mais relevantes da atualidade acontecem, recebendo autoridades e personalidades de renome mundial em eventos como os do G20 e o Prêmio Earthshot Prize, concedido pelo Príncipe William, do Reino Unido.

A partir desta sexta-feira, o visitante poderá conhecer a nova área revitalizada que apresenta um novo vídeo instalação, assinado pelo diretor Estevão Ciavatta Pantoja, oferecendo uma experiência imersiva sobre o tempo presente. No espaço das Cavernas, a equipe curatorial — formada por Fabio Scarano, Liana Brazil e Luiz Alberto Oliveira — introduziu novos conteúdos, apresentados em uma solução estética desenvolvida pelo escritório de design Celso Longo + Daniel Trench.

O novo espaço mantém coerência com os demais da exposição principal, garantindo uma jornada fluida ao visitante. Com altas expectativas quanto à recepção do público, o Museu do Amanhã planeja lançar em breve uma pesquisa para compreender a experiência única de cada pessoa no espaço renovado. A atualização da exposição “Do Cosmos a Nós” é um processo contínuo, com previsão de que as outras salas sejam também renovadas ao longo dos próximos dois anos a partir de aportes que o museu receberá da Prefeitura.

Além da mudança em sua exposição principal, o mês de dezembro para o Museu do Amanhã é o momento de celebrar seus 10 anos e de estrear a exposição autoral “Oceano – o Mundo É um Arquipélago”. A abertura da mostra será no dia 17, com entrada gratuita para todos os visitantes, sob o oferecimento da Shell, Vale e Motiva, empresas parceiras que são mantenedoras da instituição.

Sobre o Museu do Amanhã

A construção do Museu do Amanhã, inaugurado em 2015 e projetado por Santiago Calatrava, tornou-se um marco da revitalização do Porto Maravilha. Com arquitetura icônica e proposta museológica voltada para ciência, sustentabilidade e futuros possíveis, o museu atraiu grande fluxo de visitantes e reposicionou a região como polo cultural e turístico.

Sua implantação impulsionou a requalificação urbana do entorno, incluindo a abertura da paisagem após a demolição do Elevado da Perimetral, melhorias na infraestrutura, aumento da circulação de pessoas e atração de novos empreendimentos. A Praça Mauá transformou-se em um espaço de convivência e eventos, fortalecendo a vida cultural e econômica local.

Como âncora do projeto Porto Maravilha, a maior operação consorciada do país, o Museu do Amanhã trouxe impacto simbólico e prático: reacendeu a relação dos cariocas com a área portuária, estimulou investimentos e ajudou a consolidar o Porto como um território renovado, vibrante e conectado ao futuro

Seu caráter disruptivo o tornou uma referência mundial, inspirando outros museus e institutos de ciência e cultura ao redor do planeta. Hoje, é parte fundamental do FORMS (Futures-Oriented Museum Synergies), uma rede global de museus orientados para o futuro dentro da qual articula parcerias e trocas de experiências culturais, acadêmicas, e artísticas. Entre os membros do grupo, estão o museu Futurium, de Berlim, e o Museum Of The Future, de Dubai – ambos fundados após 2015.

O Museu  é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão — idg. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo. Exemplo bem-sucedido de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, Lei Rouanet, conta com o Banco Santander Brasil como patrocinador master, Shell, Vale e Motiva como mantenedores e patrocinadores que inclui IBM e TAG. Tem a Globo como parceiro estratégico, copatrocínio da Águas do Rio e Heineken, apoio da Bloomberg, Engie, B3, Rede D’or, White Martins, EGTC, Renner, Granado, TechnipFMC, Caterpillar, EMS e Sulamérica. Por meio da Lei de Incentivo Municipal tem o apoio da Accenture e Fitch Ratings e conta com a parceria de mídia da Rádio Mix, NovaParadiso, Revista Piauí, JB FM e Canal Curta ON.

  • 12 de dezembro de 2025
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