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Rio ganha novas câmeras inteligentes com tecnologia de busca criminal
Publicado em 22/10/2025 - 13:34 | Atualizado em 22/10/2025 - 13:43
A Prefeitura do Rio instalou as primeiras câmeras inteligentes da CIVITAS, a Central de Inteligência, Vigilância e Tecnologia em Apoio à Segurança Pública. Até 2028, a cidade vai ter 20 mil câmeras de vigilância e monitoramento próprias. Dessas, 15 mil serão as chamadas supercâmeras. Elas representam um salto tecnológico no monitoramento: são capazes de analisar milhares de situações simultâneas e realizar buscas criminais por imagem em segundos. As câmeras proporcionarão uma melhora de qualidade e ampliarão o apoio que o município já presta às forças policiais e ao sistema de Justiça, com dados, inteligência e tecnologia de ponta.
– Estamos entrando numa fase em que, cada vez mais, a CIVITAS vai dispor de instrumentos para auxiliar as forças de segurança no combate à criminalidade. As câmeras e as barreiras digitais já começaram a ser instaladas, com uma identificação muito clara da Prefeitura do Rio. Passaremos a ter o mais completo parque de câmeras superinteligentes do país. É a prefeitura dispondo dos instrumentos para auxiliar o governo estadual no combate à criminalidade. Lamento informar a quem comete irregularidades ou crimes na cidade: a vida de vocês vai virar um inferno com esse parque tecnológico – afirmou o prefeito Eduardo Paes, em entrevista coletiva no Centro de Operações e Resiliência (COR-Rio).
As novas câmeras utilizam inteligência artificial para interpretar vídeos, em tempo real e gravados, e cruzar informações visuais — como tipo de veículo, cor, direção, acessórios e características de vestimenta — para identificar comportamentos suspeitos, reconstruir trajetos, analisar, identificar e rastrear dinâmicas criminais complexas com precisão. A tecnologia amplia, significativamente, a capacidade e a qualidade da produção de provas e evidências das investigações e contribui para a melhoria da segurança pública na cidade.
– A tecnologia é uma grande aliada da gestão pública. A CIVITAS é um exemplo concreto de como a inteligência artificial e os dados podem rabalhar pelo bem coletivo. A instalação das supercâmeras mostra o compromisso da Prefeitura do Rio em investir em inovação a serviço do carioca e auxiliar as forças de segurança na cidade – destacou o vice-prefeito Eduardo Cavaliere.
Enquanto o olho humano consegue ver no máximo três situações ao mesmo tempo, as câmeras têm capacidade para identificar 3 mil situações diferentes simultaneamente. As supercâmeras estão sendo testadas com padrões recorrentes em dinâmicas criminais, como roubos, furtos, motos em calçadas e veículos na contramão. Também são analisadas imagens que ajudam a identificar e monitorar pessoas e veículos suspeitos.
– Não é novidade que a Prefeitura do Rio trabalha de maneira intensa com o monitoramento da cidade. O COR já faz isso desde 2010. O grande salto é que com o incremento dessas supercâmeras tecnológicas, o monitoramento passa a ser mais inteligente. Ou seja, processa mais informações de forma simultânea e num curto espaço de tempo. É muito mais ágil – explicou o chefe executivo da CIVITAS, Davi Carreiro.
A busca criminal por imagem é a tecnologia que permite localizar pessoas, veículos ou objetos específicos em registros de vídeo. Diferentemente do reconhecimento facial, a ferramenta realiza buscas descritivas, cruzando características visuais (como cor, modelo, direção, roupas e objetos de uso) para encontrar correspondências em segundos. Isso possibilita filtrar automaticamente milhares de horas de gravações e localizar ocorrências de interesse com precisão, reduzindo o tempo de apuração e aumentando a eficiência das investigações.
O reconhecimento facial é uma tecnologia baseada em dados biométricos. As novas câmeras da CIVITAS têm capacidade para realizar buscas faciais e identificar pessoas, incluindo foragidos e desaparecidos. A aplicação do recurso está sendo estruturada com foco na integração a bancos de dados oficiais e na adoção de altos padrões de precisão e segurança, critérios essenciais definidos pela Central. O sistema está em fase de teste e desenvolvimento, para alcançar um nível de desempenho considerado seguro e confiável.
Cada uma das funcionalidades de monitoramento e vigilância vai ser programada nas supercâmeras de acordo com as prioridades de cada região e as necessidades das forças de segurança e do sistema de Justiça. A implantação das tecnologias vai acontecer de forma gradual a partir do primeiro semestre de 2026.
IRIS: o cérebro da CIVITAS
Entre as principais inovações está a IRIS, sistema que conecta e integra as ferramentas de inteligência da CIVITAS. A plataforma realiza buscas retrospectivas em investigações criminais, permite o cadastro de padrões recorrentes de dinâmicas criminais em função da necessidade de cada região e pode gerar alertas em tempo real quando são identificados comportamentos suspeitos e situações de risco — como motos circulando em calçadas ou veículos na contramão — ampliando a capacidade de ação das forças de segurança.
Atualmente, o parque tecnológico do Rio reúne mais de 5 mil câmeras distribuídas em todas as regiões da cidade que compõem o cerco eletrônico. Até o fim deste ano, o sistema contará com mais de 3 mil supercâmeras. A meta é instalar 15 mil supercâmeras até 2028. Com isso, a cidade do Rio terá 20 mil câmeras próprias.
Todas as entradas e saídas da cidade serão monitoradas e, nas principais vias de acesso, serão instalados pórticos e semipórticos, que serão portais de monitoramento. Além do avanço tecnológico, a CIVITAS iniciou a padronização visual das câmeras da cidade, com novas cores e identidade que reforçam a presença da Prefeitura do Rio e tornam o monitoramento mais visível.
Com o moderno parque de câmeras inteligentes, a CIVITAS reforça o seu papel como uma central estratégica de apoio à segurança pública, atuando de forma integrada com órgãos municipais, estaduais e federais. O objetivo é transformar dados em ação e tecnologia em mais segurança para todos os cariocas.
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