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Turma com 68 universitários ingressa em projeto de acolhimento a pacientes da rede de Saúde
Publicado em 17/01/2020 - 14:42 | Atualizado em 21/01/2020 - 14:48- Início/
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- Turma com 68 universitários ingressa em projeto de acolhimento a pacientes da rede de Saúde

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, deu boas-vindas, nesta sexta-feira (17/01), no Palácio da Cidade, em Botafogo, aos 68 novos participantes do Projeto Acolher, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). São universitários que ingressam num programa destinado ao acolhimento de pacientes que buscam atendimento em hospitais, maternidades, centros de emergência regional e de atenção psicossocial da rede do município.
– Tenho certeza que vai acontecer com vocês o que aconteceu com os jovens que participaram no ano passado. Eles se despediram saudosos e conhecedores do nosso sistema, e admiradores dos nossos profissionais, que prestam um serviço extraordinário e sofrem injúrias de um noticiário que, muitas vezes, é fruto de chantagem da mídia – disse Crivella aos estudantes.
O prefeito acrescentou:
– Há dificuldades? Sim, ainda que a gente gaste R$ 5 bilhões todos os anos com nosso sistema de saúde. Mas, superando isso tudo, há a imensa boa vontade de médicos e enfermeiros muito bem formados. Como é bonito o sistema de saúde do município!
Para que serve o Acolher?
O acolhimento nas unidades de saúde do Rio é uma das prioridades da atual gestão da Prefeitura. Por isso, nasceu o programa, criado pela Coordenadoria Técnica de Gestão de Pessoas da SMS em 2019 e que está agora em sua segunda edição. Os universitários são treinados para fazer esse trabalho de humanização do atendimento, com escuta qualificada do paciente, cuidado e atenção.
– Acolher bem a população é o início do bom atendimento na nossa rede. É preciso saber ouvir as pessoas que chegam às nossas unidades, saber encaminhar, informar bem os familiares sobre o atendimento oferecido ao paciente – explica a secretária municipal de Saúde, Beatriz Busch.

Isabela Oliveira, 21 anos, chega agora para estágio de um ano. Estudante de psicologia na UFRJ, ela tem grandes expectativas.
– Espero aprender muito com os pacientes, principalmente, a escutá-los. É disso que precisamos na saúde: escutar as pessoas – comenta a aluna do 4° período.
Quem se beneficia dessa iniciativa?
Em primeiro lugar, a população que busca atendimento de saúde. Isso porque o projeto valoriza o Serviço Único de Saúde (SUS). E os estudantes também saem ganhando, com uma oportunidade diferente de estágio, que proporciona crescimento aos futuros profissionais.

– O Acolher me ensinou a ser mais empática, a saber me colocar no lugar do outro – conta Camila Bonfim, 23 anos, do 6° período de enfermagem da Faculdade Celso Lisboa, que estagiou no ano passado e fez processo seletivo para continuar em 2020, agora como facilitadora, alguém mais experiente que ajuda os novos a entender o programa.
Patrícia Kauffmann, assessora especial da Secretaria Municipal de Saúde e uma das organizadoras do programa, destaca que o Acolher dá aos estagiários vivência no SUS, com a chance de que apliquem seus conhecimentos acadêmicos em situações reais.
– É uma etapa relevante na vida do futuro profissional, pois é quando o estudante começa a perceber como funciona o mercado de trabalho, construindo as relações humanizadas com os usuários do SUS, em favor da efetivação de um serviço público de saúde qualificado e resolutivo – diz.
É só para estudante da área de saúde?
Não! Eles são de diversos cursos, de outras áreas que não só da saúde. Por exemplo: administração; comunicação social; engenharia; serviço social e outros. Os participantes foram selecionados entre alunos de instituições de ensino públicas e privadas com convênio ativo com a SMS, que se inscreveram no projeto.
– O que mais me chamou a atenção no Acolher foi a chance de estagiar na Secretaria Municipal de Saúde, com esse foco na humanização do atendimento – relata Wellington Chagas, 23 anos, do 9° período de enfermagem da Estácio, em Sulacap.
Como é o estágio?
Os estudantes recebem bolsas e têm a oportunidade de desenvolver competências voltadas ao cuidado humanizado em saúde. Eles atuarão no acolhimento aos usuários em mais de 20 unidades da rede municipal de saúde. Antes de lidar com o público, recebem aulas cujos temas tratam de Sistema Único de Saúde, acolhimento, ética, políticas públicas de saúde, regulação, diversidade sexual, entre outros.
Ao longo do projeto, participam de campanhas e ações sociais (vacinação, Setembro Amarelo, Outubro Rosa etc.) e, mensalmente, de reuniões de avaliação e acompanhamento. No fim do ano, precisam apresentar um trabalho de conclusão de estágio para receber o certificado de participação no projeto.
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