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Projeto esquenta pés e corações no CER Leblon
Publicado em 03/06/2020 - 16:22 | Atualizado- Início/
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- Projeto esquenta pés e corações no CER Leblon

Uma ação idealizada por duas amigas, uma delas enfermeira do CER Leblon, está aquecendo pés e corações de idosos internados nas salas Amarela e Vermelha da unidade. O projeto, intitulado “Esquenta pé, esquenta coração”, traz mais conforto – e principalmente carinho – aos pacientes durante a internação.
Para diminuir o risco de infecções e contribuir no tratamento de pacientes, o sistema de climatização dos hospitais, principalmente em UTIs, deixa a temperatura ambiente sempre muito baixa. E em tempos de coronavírus, em que as visitas estão suspensas para segurança dos próprios pacientes e seus visitantes, a solidão torna a estadia no hospital sempre mais sofrida.
Pensando em como dar sua colaboração neste momento tão difícil de pandemia, Tânia Frossard procurou a amiga Regiane Bronus, enfermeira do CER Leblon, para saber se as sapatilhas de crochê que ela mesma fazia poderiam ajudar os pacientes. Nascia ali uma parceria que iria contagiar a todos na unidade de emergência, dos profissionais aos pacientes, sendo abraçada pela equipe de enfermagem, que começou a doar lã para a confecção de novas sapatilhas.
– Além do dia a dia com o paciente, a sapatilha é um carinho a mais. Estreita relações do enfermeiro com aquele paciente – diz Regiane, relevando a cada plantão a emoção de ver a felicidade de quem recebe um presente tão singelo, mas com grande poder de aquecer muito além do que os pés.
– Esse carinho é muito importante, melhora a autoestima, diminui a solidão. O enfermeiro com esse carinho todo, faz a gente se sentir bem tratado – diz Jose Silva de Oliveira, que ganhou sapatilhas quando estava internado na Sala Amarela do CER Leblon.
As primeiras sapatilhas foram doadas por Tânia. Inicialmente, foram 50 pares, entre corujinhas, ratinhos, mínions, super-heróis e outros personagens que passaram a habitar a UTI do CER Leblon, sempre nos pés dos pacientes (de covid-19 ou não), principalmente os idosos, que são os que têm maior sensibilidade à baixa temperatura e à solidão imposta pela pandemia.
Berguer Elias, superintendente médico do CER Leblon, explica que as ações de humanização são importantes para os pacientes e também para os profissionais, que por meio delas podem ver o outro lado, e não só o do sofrimento:
– Além do cuidado que o paciente precisa, de medicamentos, aparelhos, precisamos pensar também na humanização da assistência. A felicidade estampada no rosto dos pacientes que recebem este carinho nos dá combustível para continuarmos atendendo – diz ele.
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