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Projeto com aulas públicas resgata o encanto dos coretos e a memória do subúrbio carioca
Publicado em 18/04/2023 - 07:00 | Atualizado em 18/04/2023 - 07:09
Para incentivar a reconstrução da memória do subúrbio carioca, a Subprefeitura da Zona Norte e a Secretaria Municipal de Cultura estão promovendo o projeto “Coretos – a história nas ruas”, uma série de três apresentações mensais, com palestras gratuitas sobre temas relevantes à população e à região. A primeira ocorreu domingo (16/4), em Quintino, e ressaltou a relação do bairro com São Jorge. A programação segue nos meses de maio e junho.
O projeto consiste em grandes aulas abertas, ministradas pelo historiador e escritor Luiz Antônio Simas. No dia 4 de maio, o tema será “As 11 estrelas da Leopoldina”, no coreto da Praça Catolé do Rocha, em Vigário Geral. O último encontro, sobre “Clubes Suburbanos”, acontecerá em 7 de junho, no coreto do Jardim do Méier.
– Há uma tradição suburbana de coretos, vitimada pela urbanização que foi destruindo esse espaço de construção da sociabilidade. A ideia é voltar a fazer do coreto um espaço de convívio, de encontro e de cultura. Tudo isso dentro do processo que visa reconstruir uma memória suburbana do Rio – afirmou o historiador.
A programação resgata nos moradores o orgulho de ser suburbano, ao retomar um tipo de cultura bastante característica da Zona Norte, de ocupação da rua, com famílias sentadas em cadeiras espalhadas pelas calçadas. E foi isso o que ocorreu na Praça Quintino Bocaiúva, domingo, com a presença da vizinhança para assistir à aula sobre “Jorge, um Carioca”, numa alusão ao santo que dá nome a mais tradicional igreja no bairro.
Subprefeito da Zona Norte, Diego Vaz foi um dos idealizadores do projeto. Seu objetivo é devolver ao subúrbio o seu ambiente romântico tão comum em boa parte do Século XX:
– Costumo dizer que, entre tantas coisas que temos de fazer pela Zona Norte, uma das principais é resgatar o orgulho de ser suburbano. O projeto Coretos se encaixa bem nisso, pois nos faz retomar uma cultura que é tipicamente nossa, de ocupação da rua, das famílias e da cadeira e do isopor na calçada – relatou Vaz.


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