Prefeitura autoriza shoppings a reabrirem a partir desta quinta-feira (11/06), entre 12h e 20h

Publicado em 10/06/2020 - 14:27 | Atualizado em 10/06/2020 - 14:39
Só poderão funcionar os empreendimentos comerciais que obedecerem regras obrigatórias, como o distanciamento de 2 metros entre as pessoas

O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, anunciou que a partir desta quinta-feira (11/06), das 12h às 20h, os shoppings da cidade voltam a abrir, desde que cumprindo as regras essenciais e obrigatórias, as chamadas Regras de Ouro. Nesse primeiro momento, a capacidade será para um terço dos frequentadores.

Pela manhã, houve encontro entre o prefeito e representantes de 32 shoppings da capital. A definição ocorreu após reunião com o comitê médico-científico que assessora a Prefeitura, que decidiu por unanimidade pela reabertura, a partir de dados seguros sobre a queda na curva de contágio da Covid-19 e oferta de número de leitos maior que a demanda de pacientes.

– Nossos dados são clínicos e precisos. Levamos em conta leitos de UTI, de enfermaria e óbitos, que têm diminuído. Hoje temos leitos livres e estamos, inclusive, ajudando outros municípios. Isso nos deu confiança em adiantar essa medida. Mas todos devem saber que, se houver piora, voltaremos atrás. O importante é proteger vidas – afirmou o prefeito.

Crivella alertou que shoppings que não tiverem condições de obedecer às regras da Prefeitura já para esta quinta-feira (11/06), concordaram em, antes, se adequarem.

Atenção com emprego

Entre as chamadas “Regras de Ouro” para os shoppings estão o distanciamento de 2 metros entre as pessoas; o uso de álcool em gel e máscaras; a limpeza e manutenção do ar-condicionado; medição de temperatura; liberação de apenas um terço do estacionamento; e a entrada de animais somente se forem para lojas pets para atendimento. As áreas de convivência permanecem sem poder funcionar. Não haverá também manobristas nem alugueis de carrinhos de bebês.

Tudo será coordenado e fiscalizado pela Secretaria de Ordem Pública e pela Vigilância Sanitária.

– Obviamente, cidadãos com comorbidades, os idosos e as pessoas em risco não poderão trabalhar nem devem sair de casa. Só estamos conseguindo esse avanço por que nossos parâmetros nos balizam, são favoráveis, e pelo fato de a população estar ajudando, seguindo as regras. Contudo, levamos também em conta o impacto do emprego. Temos que pensar em todos os pontos e necessidades – disse Crivella.

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