Atendimento no Hospital Veterinário Jorge Vaitsman mais que dobra depois da reforma

Depois de reformado e ampliado, o Hospital Veterinário Jorge Vaitsman realiza cerca de 200 atendimentos/dia - Fábio Motta/Prefeitura do Rio

Um mês e meio após a reinauguração, o Hospital Municipal Veterinário Jorge Vaitsman, na Mangueira, que sofreu obras de melhorias e expansão, mais que dobrou o número de atendimentos, chegando a 200 animais/dia. O antigo CJV,  reinaugurado em 5 de julho, agora conta com internações, cirurgias e especialidades como cardiologia, oftalmologia, dermatologia e ortopedia, além de atendimento ao público de segunda a segunda, das 8h às 22h.

Em 21 de agosto, o prefeito Eduardo Paes, ao lado do secretário municipal de Saúde Daniel Soranz, visitou  o Hospital Jorge Vaitsman, na Mangueira.

–  A Prefeitura do Rio tem duas unidades (na Mangueira e em Santa Cruz) de muita qualidade e certamente não tem nada como essa aqui no Brasil. E tem um outro em obras em Irajá, que deve ficar pronto nos próximos 30 ou 60 dias, e que deve ser ainda mais moderno. É um atendimento muito preocupado com a saúde do animal. Acabamos com aquela história de carrocinha, ainda no meu primeiro governo e passamos a olhar para os animais com essa atenção, esse cuidado e vamos, cada vez mais, expandir essa rede de atendimento nessa parceria da Secretaria de Saúde com a Secretaria de Defesa dos Animais. Vamos continuar investindo e crescendo na atenção aos animais – disse o prefeito Eduardo Paes.

Sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde do Rio (SMS), por meio do Instituto Municipal de Vigilância Sanitária (IVISA-Rio), a unidade também continua a oferecer, sem custo aos tutores, os já conhecidos serviços de castração, microchipagem para Registro Geral de Animais (RGA) no sistema SISBICHO, vacinação contra a raiva e diagnóstico e tratamento de zoonoses, que são doenças transmitidas entre animais e seres humanos.

Segundo a presidente da IVISA-Rio, Aline Borges, destacou que o Jorge Vaitsman, segue sendo uma referência no tratamento de cães e gatos, na cidade.

– Somos um hospital centenário e essa modernização nos tornou ainda mais procurados. Mas se antes as pessoas madrugavam numa fila na porta para que seu bichinho fosse atendido, hoje, com todo o conforto, o paciente pode chegar ao longo do dia, pois o atendimento vai de segunda a segunda, até as 22h. Ou seja, as pessoas podem procurar a unidade ao longo do dia, com calma – disse a presidente da IVISA-Rio.

O bom atendimento foi elogiado por Márcio Rangel, morador da Freguesia, em Jacarepaguá, que se deslocou até a Mangueira, pela primeira vez, em busca de cuidados para a cadela Bela, de 9 anos. Recentemente diagnosticada com câncer, ela aguardava o primeiro exame para dar início ao tratamento.

– Viemos por indicação de amigos, que também saíram de longe para tratar de seus animais. Estou gostando muito do atendimento, da limpeza, da atenção com a Bela. O tratamento numa clínica particular sairia muito caro e aqui a Bela está recebendo toda a assistência, numa unidade de primeiro mundo. Estou confiante na recuperação dela – disse Rangel.

A professora Kátia Chitarrelli, também moradora de Jacarepaguá, elogiou a estrutura para o tratamento da cadela Dana, que precisa operar um tumor.

–  Para gente, o Hospital Jorge Vaitsman fica um pouco longe, mas vale o esforço. Outras unidades como essa deveriam ser abertas na cidade. O que é bom deve se expandir – disse a professora.

O novo hospital veterinário fica localizado na Avenida Bartolomeu de Gusmão, 1.120, na Mangueira.

Histórico

O hospital veterinário nasceu, em 1917, como local para realizar o controle da tuberculose em bovinos produtores de leite e prestar assistência aos muares (burros) de tração utilizados em serviços públicos. A vinculação do então Centro Estadual de Medicina Veterinária à Secretaria Municipal de Saúde ocorreu em agosto de 1975, com a fusão do Estado da Guanabara ao Rio de Janeiro. Em 1977, veio a ideia de homenagear o ex-chefe do Laboratório de Diagnóstico de Raiva, o médico veterinário Jorge Vaitsman, que passou a dar nome à unidade.