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Areninha Cultural Carlos Zéfiro é reinaugurada em Anchieta, com show de Teresa Cristina
Publicado em 13/09/2025 - 16:37 | Atualizado em 13/09/2025 - 16:44
Espaço cultural passou por ampla reforma de modernização e ampliação da capacidade de público - Rafael Catarcione / Prefeitura do Rio A Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, reinaugurou neste sábado (13/09) a Areninha Cultural Carlos Zéfiro, em Anchieta, na Zona Norte. O evento contou com show da cantora Teresa Cristina e Velha Guarda do Império Serrano, além de apresentações de jongo, capoeira e carimbó.
– Esta é mais uma ação da prefeitura para fortalecer a cultura em nossa cidade e, o mais importante, democratizar cada vez mais o acesso da população às manifestações artísticas – afirmou o prefeito do Rio, Eduardo Paes.
A reforma faz parte de um amplo programa de modernização das antigas lonas culturais. A nova Areninha teve a capacidade de público ampliada para 520 espectadores e a obra incluiu o reforço da estrutura metálica e a substituição da lona por telhas tipo sanduíche, com isolamento térmico e acústico, além de nova iluminação, ventilação, exaustão e climatização.
No espaço reinaugurado, foram realizadas também a substituição das arquibancadas por uma estrutura em concreto e a instalação de corrimãos e nova cabine de luz e som. Também foram instalados banheiros, rampas e camarins para tornar a areninha totalmente acessível. E as instalações elétricas foram modernizadas.
Iniciada em dezembro de 2024, a obra custou cerca de R$ 3 milhões. O secretário municipal de Cultura, Lucas Padilha, citou as melhorias que tornaram o espaço apto a receber grandes artistas e variadas manifestações culturais.
– Celebramos a inauguração da Areninha Carlos Zéfiro, que é a última de uma série de nove reformas que foram feitas para a transição desse modelo de lona cultural. Ar-condicionado, um telhado melhor, acústica permanente, tudo funcionando bem para que qualquer artista do Brasil ou do mundo possa se apresentar na periferia do Rio de Janeiro. Aqui a gente tem também um espaço que foi dobrado para cursos e seminários, estúdio de gravação, sala de dança, equipamentos de primeira para que todo mundo possa aproveitar em Anchieta o melhor da cultura carioca – disse Padilha.

A Prefeitura do Rio mantém uma rede de 13 Arenas e Areninhas concentradas nas Zonas Norte e Oeste, com programação intensa e variada, com peças teatrais, stand up e shows musicais, sempre com entrada gratuita ou ingressos solidários. A cantora Teresa Cristina, que já tinha se apresentado no local antes da reforma, elogiou a estrutura e a oportunidade de subir no palco com a Velha Guarda do Império Serrano.
– Já cantei aqui há uns anos. Tá com cheirinho de coisa nova. Sabe o carro novo quando você entra e sente aquele cheirinho? Gostei da sonoridade, do espaço e, principalmente, de fazer esse show, que é a menina dos meus olhos. Essas pessoas precisam ser valorizadas porque deram o máximo delas pelas escolas. A vida dessas pessoas foi dedicada às escolas de samba. E quando chegam a uma certa idade, ficam com o título de velha guarda, recebendo louros, mas não têm trabalho, não fazem show. E o que faz essas pessoas alegres é cantar, ver o público e, nesse ponto, o gostoso da areninha é que o público fica muito próximo. A gente sente o carinho das pessoas logo de cara – contou a cantora.
O público recebeu a novidade com a mesma satisfação de Teresa Cristina. Giane Silva Nascimento, agente de apoio da educação especial, também gostou do programa deste sábado e já pensa em voltar, mesmo morando em outro município.
– A areninha ficou ótima, bem bonita. Vai dar para aproveitar bastante. Moro em Nilópolis, mas são só 10 minutinhos até aqui. Espero vir mais vezes. Adorei. A visibilidade (do palco) é boa. O acesso é bom. Você pode vir de trem, de ônibus. Achei excelente – festejou Giane.
Quem foi Carlos Zéfiro
O funcionário público Alcides Aguiar Caminha, nascido em 1921, usava o pseudônimo de Carlos Zéfiro para ilustrar histórias em quadrinhos com características eróticas entre as décadas de 50 e 70. Algumas edições chegaram a ter tiragem superior a 30 mil exemplares. A real identidade do artista gráfico, morador de Anchieta, só foi descoberta em 1991, pouco antes de sua morte.
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