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Programa Maria da Penha vai à Escola
Publicado em 09/05/2019 - 16:18 | Atualizado em 09/05/2019 - 16:26- Início/
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- Programa Maria da Penha vai à Escola

A Subsecretaria de Políticas para Mulheres, da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, está realizando, juntamente com a Secretaria de Educação, uma mostra de cartazes onde alunos do município soltam sua criatividade com o tema Violência Doméstica. O objetivo é conscientizar crianças e adolescentes acerca do assunto para romper o ciclo de violência contra a mulher.
O secretário João Mendes de Jesus disse que o enfrentamento à violência doméstica e familiar se faz necessária para efetiva igualdade entre homens e mulheres em nossa sociedade. E para isso a palavra de ordem deve ser prevenção.
“Investir em ações que deem visibilidade e entendimento ao fenômeno da violência contra a mulher no município do Rio de Janeiro, na lógica da educação, ações de prevenção e promoção de direitos” — disse João Mendes, ressaltando que levar o debate para as escolas garante a divulgação da Lei Maria da Penha, impulsionando a reflexão sobre o tema.
Heloísa Sermud Braz, chefe de gabinete da Secretaria da Educação, explicou a importância da parceria das Secretarias de Assistência Social e Direitos Humanos com a Secretaria de Educação: “Pra nós é muito importante essa parceria, porque nós somos responsáveis pela formação desses jovens e crianças, sendo que a nossa obrigação é torná-los cidadãos melhores”.
Joyce Braga, responsável pelo evento e subsecretária de Políticas para Mulher, observou a importância do Programa Maria da Penha vai à Escola: “É importante o programa levar a Lei Maria da Penha de combate à violência contra a mulher para crianças e adolescentes, no sentido de repensar essa ação. Muitas vezes a criança acha comum pais serem violentos com as mães. Nós temos que quebrar esse ciclo, e é por isso que Lei está conseguindo chegar até a escola. Porque a escola entendeu a importância da educação”.
O Projeto envolve todas as escolas do município do Rio com todos os territórios, de Paquetá a Sepetiba. Joyce disse que haverá nas escolas uma videoconferência sobre a violência contra a mulher com dinâmicas e oficinas com adolescentes. O Ministério Público também participa da parceria e a promotora de Justiça, Carla Araújo, diz que a parte do MP é informar e conscientizar as crianças e os jovens.
“A criança pode expor isso, por meio dos seus sentimentos, através dos desenhos, ouvir histórias, assistir vídeos, é isso que vai fazer com que ela se transforme. Às vezes essa criança veio de um núcleo familiar que é agressivo, sofre violência, então ela tende a reproduzir esse padrão. Na medida em que vamos à escola, explicamos e conscientizamos. A gente pode romper esse padrão” — conclui Carla Araújo.
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